Um canastrão um poço de defecações e imundícies |
Bolsonaro defende esvaziar Comissão de Verdade com indicação de membro pelo Clube Militar (Foto: Janine Moraes/Agência Câmara)
São Paulo - O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) criticou o projeto de lei da Presidência da República que cria a Comissão Nacional da Verdade. O intuito da comissão seria apurar violações de direitos humanos que tenham sido cometidas durante a ditadura militar (1964-1985). Ele ainda chamou a presidente eleita Dilma Rousseff de "Joana D'Arc que está assumindo agora a presidência" e "mentora de atos de terrorismo no nosso país".
As declarações nesta terça-feira (14) ocorreram na abertura do Seminário Internacional sobre Comissões de Memória e Verdade na Câmara dos Deputados. Bolsonaro defende a inclusão de membros do Clube Militar na comissão e a retirada do poder do presidente da República de indicar sete integrantes.
Para Bolsonaro, o Exército evitou a criação de “uma Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) no coração do Brasil” ao combater a Guerrilha do Araguaia (início da década de 1970).
Os assassinatos cometidos por agentes da ditadura na ocasião não foram investigados pelo Estado, o que levou o país(leia abaixo) a ser condenado na Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA). O julgamento começou em maio na sede da Corte na Costa Rica e a previsão é de que a sentença seja apresentada ainda esta semana. No Brasil, há processos sobre o desaparecimento de guerrilheiros iniciados na Justiça Federal em 1982.
Bolsonaro tornou-se conhecido por posições pró-ditadura militar e contra direitos de homossexuais. Em outras ocasiões, ele chamou Dilma de "assaltante" e "guerrilheira", além de sugerir que poderia revelar detalhes da sessão de tortura à qual ela foi submetida no período do regime autoritário no país.
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