"Já que existe no sul esse conceito
Que o nordeste é ruim, seco e ingrato
Já que existe a separação de fato
É preciso torná-la de direito
Quando um dia qualquer isso for feito
Todos dois vão lucrar imensamente
Começando uma vida diferente
De que a gente até hoje tem vivido
Imagina o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente"
Que o nordeste é ruim, seco e ingrato
Já que existe a separação de fato
É preciso torná-la de direito
Quando um dia qualquer isso for feito
Todos dois vão lucrar imensamente
Começando uma vida diferente
De que a gente até hoje tem vivido
Imagina o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente"
Música de Bráulio Tavares/Ivanildo Vilanova
Dividir jamais, multiplicar eis o caminho! Mas, contudo, porém, todavia, como não tenho sangue de barata e, acima de tudo, tenho muito amor ao meu torrão, sinto-me impelido aos justos sentimentos de secessão, um Estado Nordestino independente. Não irmãos nordestinos, nada teríamos nada a perder, igual situação aos dos irmãos sulistas que tem igual sentimento latente por justas razõesMeus amigos, meus irmãos nordestinos, o Brasil sustenta a opulência da Região Sudeste, maiores produtores industriais da nação. E ainda temos que aguentar esta evacuação excrementicial (em português chulo: a estas cagadas), desta jovem que pensa igual a milhões de paulistas que sugam a nação e ainda se acham os tais.
Meus amigos, meus irmãos nordestinos, de tudo o que importamos do sudeste vem embutido no preço um absurdo e injusto imposto (ICMs – imposto sobre circulação de mercadorias e serviços) com uma alíquota de 7% ad valorem, ou seja uma transferência de nossas rendas neste valor, que não é pouco. Esta distorção tributária, que favorece enormemente ao Sudeste, não paramêtro no mundo. Ora ao importamos mercadorias e serviços deles e consequentemente geramos empregos e renda ao Sudeste, ainda se vê o absurdo de sermos penalizados em transferir recursos para eles, "os ricos".
Não é sem razão o movimento separatista dos nossos irmãos sulistas e muito menos para nós. Nos Estados Unidos ou na União Européia os produtos circulam entre os estados ou países sem nenhuma tributação. Exemplificando: se o estado da Florida recebe um produto do estado de Minnesota lá do norte não tem nenhuma tributação.
Mas este assunto não recebe o nihil obstat da censura midiática que temos no Brasil. Navega em brancas nuvens, é assunto tabu.
Outro belo exemplo ilustrativo, como o Sudeste, principalmente São Paulo, não é superavitário no campo de exportações de energia, então, facilmente dedutível que é a única circulação de mercadorias que a tributação é no destino e não na origem.