terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Alguém viu um novo Garrincha por aí?

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Manchete Esportiva, 15/11/1958
“Digo que fui um palhaço e sou fe­liz,
porque o palhaço é alegria do povo.”
Sua vida já começou engraçada. Nasceu em 28 de ou­tu­bro de 1933, mas o escrivão, em­bri­a­ga­do, ano­tou dia 18 e apenas o prenome, Ma­nu­el. Só aos 14 anos Mané Garrincha des­co­briu que não tinha so­bre­no­me. Apesar do fim trágico, ar­ra­sa­do pelo al­co­o­lis­mo, o gê­nio da bola colecionou epi­só­di­os di­ver­ti­dos, frutos da in­ge­nui­da­de e do tem­pe­ra­men­to go­za­dor. Na pri­mei­ra ex­cur­são à Europa, em 1955, numa es­ca­la de vôo, comprou um pa­pa­gaio. Avi­sa­do de que não po­de­ria levá-lo, ar­gu­men­tou: “Com quem mais eu vou falar por­tu­gu­ês se ele não for?”O “anjo das per­nas tortas” morreu em 20 de ja­nei­ro de 1983. O poeta Drummond lamentou: “O pior é que as tris­te­zas vol­tam e não há ou­tro Gar­rin­cha dis­po­ní­vel. Pre­ci­sa-se de um novo, que nos ali­men­te o so­nho.”
Da Redação

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