SIMONE IGLESIAS
DE BRASÍLIA
O governo sul-coreano convidou a presidente eleita Dilma Rousseff para participar de todas as discussões do G-20, dias 11 e 12, em Seul, junto com todos os demais presidentes de países que integram o grupo.
Nas últimas semanas, a Presidência da República vinha negociando a participação de Dilma, junto com o presidente Lula, nas quatro plenárias que tratarão, principalmente, da guerra cambial.
Cada país do G-20 tem direito a quatro assentos na reunião. No caso do Brasil, os lugares são do presidente Lula, do ministro Guido Mantega (Fazenda), da Secretaria de Assuntos Internacionais da Fazenda e da sub-secretaria de Assuntos Econômicos do Itamaraty. Com o convite sul-coreano, o Brasil será o único a ter cinco lugares.
Houve situação semelhante na reunião do G-20 de Washington, em novembro de 2008. O então presidente eleito Barack Obama foi convidado pelo presidente George W. Bush para observar o encontro.
Durante o evento em Seul, Lula deverá conversar com o presidente da França, Nicolas Sarkozy, sobre a compra de caças Rafale para as Forças Armadas.
Não há ainda confirmação de reuniões bilaterais de Lula com presidentes dos Brics (Brasil, Rússia, Índia e China) para tratar da guerra cambial, nem com demais países emergentes.
Dilma viaja para a Coreia em voo comercial com Mantega. As despesas com passagem aérea e hotel dela e de dois assessores que a acompanharão em Seul serão pagas pela Presidência. Dilma volta ao Brasil na sexta-feira (12) no avião do presidente Lula. Não há nenhuma orientação de segurança para que os dois não viajem juntos.
Antes de ir a Seul, Lula visitará a África pela última vez em seus oito anos de mandato. Irá a Maputo (Moçambique) para inaugurar uma fábrica de medicamentos para a Aids.
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