quarta-feira, 3 de julho de 2013

Uma Nova História, Um Novo Francisco

Por José Fernandes
   Quem poderia imaginar uma re- vira-volta, que veio para pintar a his- tória da humani- dade, é, e fixar tantas interroga- ções, duvidas... Tu- do em pró de um mundo de mudan- ças, que requer a renúncia de macróbios métodos incorporados em uma tradição, que questiona o espaço que já não é tão grande, pelo tamanho da dimensão de uma hodierna globalização.
Pois toda essa história começou exatamente na manhã do dia onze de fevereiro de dois mil e treze, estava ainda nos meus aposentos quando escutava ainda no meio sono, leves batidas na porta, quando então, acordo, e logo me debato com uma voz surpreendida pelo noticiário da TV, era meu irmão que em voz alta me dizia: O Papa renunciou, logo o obdeço: deixe de enigma, como me acordas só para dizer algo fantasioso?! De imediato ele me treplicou: então, venha ver e ouvir no noticiário.
Sem acreditar vou até a TV e vejo que realmente o Papa havia renunciado, e imediato começo a imaginar quais foram os motivos, enfermidade, pressão, e outras questões que aduz a estas difíceis decisões, e meio a um tempo de enormes mudanças, daí comecei a imaginar o não mais comportar de tarefas, motivados pela idade, ou talvez, por problemas de saúde, entretanto, não importava, queria apenas que tudo desse certo, delineasse um sucessor que condissesse com o acento de Pedro.
Os dias vão se passando e, no exato dia marcado pelo então Papa, o dia vinte e oito de fevereiro de 2013, ele deixa o Vaticano para que pudessem começar as reuniões em preparação ao conclave.
Assim sendo um momento em que o mundo se preparava para mais uma de muitas outras, focar a chaminé da Capela Sistina, e, distinguir a cor que confirmasse o novo sucessor de Pedro, daí, passam alguns dias, até que no dia doze de março de 2013, inicia-se o conclave para escolha do novo pontífice.
Pelo menos todos torciam pelo sul americano, em especial um Brasileiro, como Dom Raimundo Damasceno, Dom Odílio Scherer, dentre outros, mas não imaginávamos outro, que não fosse um brasileiro.
Mas, o grande dia chegou, quando se menos esperava, no fim de tarde romana, do dia treze de março de 2013, a chaminé aponta fumaça branca, e, os sinos da Basílica de São Pedro começam a repicar, todos vibravam a chegada de um novo pontífice, e assim se achegavam a Praça São Pedro, entretanto, a ansiedade de saber quem tinha sido o escolhido, era enorme, minutos se passam, e, aponta na janela o Decano Jean-Louis Pierre Tauran, (Cardial Tauran). E anuncia com as seguintes palavras do tradicional habemus Papam;
‘’Annuntiovobisgaudiummagnum;
Habemus Papam!                                                              
EminentissimumacreverendissimumDominum,       
DominumGeorgiumMarium
SanctæRomanæEcclesiæCardinalemBergoglio
Quisibi nomen imposuitFranciscum’’.
Traduzido:
Temos Papa
Anuncio-vos uma grande alegria;
‘’Temos Papa:
O eminentíssimo e reverendíssimo Senhor,
Dom Jorge Mario Bergoglio
Cardeal da Santa Romana Igreja,
Que se impôs o nome de Francisco’’.
Quando os meios de comunicação captam o nome do escolhido, logo identificam o exímio Cardial Bergoglio, conhecido por sua simplicidade, um sacerdote de enorme bondade, que com esse modo simples de vida, longe de qualquer pompa, que lhe era oferecida ao cargo de Arcebispo de Bueno Ares, mesmo assim despencava, é, era um Argentino, não só isso, um sul americano, o primeiro papa não europeu. 


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