Peter Löscher, presidente da Siemens, que assumiu o cargo depois dos escândalos de corrupção que abalaram a empresa há seis anos, está demitido.
Oficialmente, é a queda dos lucros da companhia quem levou os acionistas a tomarem essa decisão, de forma raramente traumática em grandes corporações.
Mas ninguém sabe o que isso irá causar no comportamento da filial brasileira, que confessou e se comprometeu a ajudar a investigar e punir a corrupção praticada pela empresa no superfaturamento dos trens e do Metrô paulistas.
Sob Löscher, a Siemens havia demitido o presidente da filial brasileira, por transgressão de normas internas da companhia.
E estava, segundo a Folha e a Istoé, colaborando com o Ministério Público para descobrir se pode haver corrupção sem corruptos.
Vamos ver se , de repente, a postura aqui não muda para algo mais “empresarialmente” adequado.
Afinal, o Brasil, quando o assunto envolve a tucanagem, é o paraíso da impunidade.
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