domingo, 28 de julho de 2013

Já fiquei pelada em Tambaba…

Não vou nem mentir. E gostei foi muito. Tem até foto para provar. Daqui pra findar esse texto decido se cabe ou não publicar. Mas o fato é que um post puxa outro. Escrevo agora motivada pelo “a- núncio” de emprego na- da convencional que o Roberto Maciel Luiz Carlos Carvalho publicou e que o Nonato repercutiu. Diz que a Prefeitura da cidade de Conde, na Paraíba, estaria recrutando INTERESSADOS em guiar jumentos carregadores de beldades PELADAS na dita praia em que perdi a vergonha e resolvi sair correndo areia afora, do jeitinho que papai do céu me fez chegar na rodoviária desse mundo.
Mal da internet, motivo de descrença e tal, minha preguiça me faz desistir de vasculhar sites para saber da veracidade do “anúncio”. Dito isso, para que ninguém me acuse de falar sem embasamento (ô palavrinha pôdi!), faço algumas considerações sobre:
Não é só mulher que tem que tirar a roupa para entrar no espaço reservado para nudismo, em Tambaba
Não está escrito no regulamento que para tirar a roupa tem que ser miss.
Por mais que o selim seja ultra macio e descartável, convenhamos, andar pelada num jumento deve ser algo meio, digamos, nojento. De qualquer forma, voltando lá, sim eu voltarei, já levo na mala o meu próprio
E, para encerrar, aquilo lá tá mais para anúncio de filme pornô, se bem que também podia ser folder de turismo pra gringo ver. Além de ser machista que nem presta, né?
Mas o melhor de Tambaba pode ser vivido antes mesmo de chegar lá. Depende do seu nível de relaxamento, é claro. Se você vai dar uma de nudista de primeira viagem, aproveite para curtir a própria viagem. Esqueça a tensão olhando pela janela. Já faz um tempo que estive lá, mas acho que não mudou muito. As estradas são rodeadas de verde, os caminhos são bucólicos, há paradas bem bacanas com vendas de frutas da estação.
Uma vez lá, ainda dá tempo de decidir se tira ou não a roupa, já que há espaços distintos onde se pode apreciar a natureza vestido mesmo. Se decidir entrar, aí não, você deve ler o regulamento exposto na entrada e fazer valer o que aprendeu de pai e mãe. Nada de querer dar uma de esperto e sair fotografando ou filmando, que é batata a segurança encurtar sua viagem. Prepare-se para achar esquisito quando for horário de reposição de bebidas. Coisa do outro mundo ver os caras descarregando caixas de cerveja, vestidinhos da silva, enquanto você tenta dar uma de transparente. E trate de fazer amizade com as abelhinhas do lugar. Lembro que pirei de pensar numa ferroada delas. Já pensou? Nada de querer ficar de amassos, que não é permitido aquecimentos no lugar. Muito menos você deve ficar olhando fixamente para os possuídos dos outros. Acredita que meu acompanhante de aventura, um namorado, achou um piercing bem lá nas partes baixas de uma menina que vinha a quilômetros? E, não, meninas, os garçons não servem só de gravatinha borboleta. Para os meninos, bem, o melhor é pensar em tudo menos naquilo, né.

De resto, vale a pena dar-se esse presente. Se você tem mais tempo e dinheiro, dá para tentar hospedagem por lá. Se não, um dia já pode ser o suficiente. Correr livre pela praia, andar sem nada que lhe aperte, mudar o foco das tensões, esquecer das outras regras, e da vergonha, é algo necessário de vez em quando. Pena que a faixa de praia reservada para nudismo seja tão pequena.
Situe-se: Tambaba – Conde / PB, distante 30 km de João Pessoa. Acesso pela rodovia PB 008

Maisa por ela mesma
Maisa Vasconcelos -Brasileira [Nordeste, Ceará, em Fortaleza] – Jornalista - Apresentadora de TV [quase loura] – Radialista [fora do dial, por enquanto] – Cerimonialista [sem frescuras] – Blogueira [de bobeira] – Mulher [em construção]



 

Nenhum comentário:

Postar um comentário