Nunca devemos esquecer da nossa dimensão animal, pois ao esquecermos disso podemos provocar consequências sérias, inclusive inimizades. Cada um tem o seu espaço, o seu território, então ao adentrarmos em território alheio devemos ter cuidado para não ferir o outro. Muitos de nosso conflitos tem origem na nossa insensibilidade para como território alheio.
Não devemos deixar ninguém também parasitar nosso território, mas também não devemos parasitar o território do outro. Existem limites, sim existem fronteiras entre o eu e o outro… Quem não se lembra da batida expressão pisar no calo? Ou seja, pisar no pé, no nosso pé? Isto pode significar tanto uma invasão de território, quanto também o fato de que por vezes não deixamos um espacinho se quer para o outro e aí ele acaba por nos pisar no pé
Pessoas orgulhosas como eu tendem a tomar, a levar tudo para o lado pessoal e isso dá muito trabalho, fora que quase nada é pessoal. Quando apreendemos isso, percebemos que isso diminuiu sensivelmente o nível, a intensidade e o número de rixas nas quais nos envolvemos.
“As palavra devem ser pesadas e não contadas”
(Provérbio em iídiche)
Aqui estamos lidando com o mundo do ouvido e da boca, na dimensão boca se estabelece a rixa e na do ouvido o tomando como pessoal…
” Para a tradição judaica, aquele que fala é como um arqueiro. joga suas flechas e, uma vez que estas já estejam no ar, não pode mais arrepender-se. Posteriormente, dá-se conta de que criou emissários ou extensões de si mesmo com procurações poderosíssimas de agir em seu nome. Todas as atitudes e consequências causadas por estes agentes serão de nossa responsabilidade. Quem percebe isto conhece a arte de falar pouco.” (Bonder, In A Cabala da Inveja)
“Guardo-me de fazer com as mãos o nó que deverei desfazer com os dentes.”
(Provérbio Árabe)
O problema de tomar as coisas pro lado pessoal é como o ditado acima, você fará um nós com as mãos que depois você para desatá-lo terá que usar os dentes
O fato é que podemos resumir essa questão de pisar no pé e levar para o pessoal da seguinte maneira, também:
“Tudo bem, foste criado por Deus…Mas e eu? Pelo funileiro?”
(Provérbio Árabe)
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