sábado, 11 de maio de 2013

Em vão os corvos torcem pela degringolada financeira do Brasil

O Brasil ainda enfrenta a crise
econômica mundial com relativa tranquilidade, afinal as nossas reservam chegam
aos estratosféricos 400 bilhões de dólares. É um cacife respeitável que deixa a
nossa biruta econômica em calmaria. Mas podemos por isto cruzar os braços?
Não, a nossa equipe econômica
tem que ficar atenta e agir para que a crise mundial não afete
irremediavelmente a nossa situação de oásis econômico mundial.
Vejamos os fatos preocupantes
do nosso cenário:
1)   
a
queda da cotação da soja e a concorrência dos produtos asiáticos;
2)   
o
déficit causado pelos fatores citados no primeiro item nos remetem a um crescente
déficit, principalmente nos dois últimos trimestres que influenciará no anual,
na nossa balança comercial que mordisca as nossas reservam;
3)   
entretanto
a nosso favor há uma nova situação bem diversa de épocas anteriores aos últimos
dez anos, quando o perfil dos capitais que entravam no país não é majoritariamente
especulativo, hoje estes se concentram nos investimentos diretos, sendo
dirigidos, na maioria, para a compra de empresas instaladas no Brasil e em
participações acionárias; foram para as calendas gregas o macabro capital de
curto prazo que fez o Brasil tremer diante de quaisquer crises em outros país
por mais insignificantes que fossem, hoje isto é problema do México.
4)   
os
problemas de certos parceiros comerciais do Brasil também têm ajudado a
aumentar a tensão, vide principalmente a Argentina;
5)   
um
espinho incômodo é o crescente gastos dos brasileiros no exterior, enquanto a
entrada de dólares enquanto dos turistas estrangeiros diminuem;
Desde 2008 que eclodiu a crise
nos países ricos, os corvos brasileiros vibraram com a notícia “auspiciosa”,
enfim o Brasil ia ter a sua derrocada e assim a oposição voltaria ao poder. O ex-presidente
Lula com audácia a classificou com uma marolinha e agiu inovadoramente, ao
invés de aumentar os juros como era o receituário anticrise dos tucanos, tomou
medidas voltadas para o robustecimento do mercado interno e assim venceu a
crise.
Hoje na era Dilma vemos medidas
idênticas como o novo regime automotivo: incentivos fiscais à produção interna
e desestímulo às importações. Resultado todos sabemos.
É uma pena que a minha voz, e
outras semelhantes, não ecoam na grande difusão controlada pela grande mídia
que defender com fervor a manutenção do status quo do colonialismo com a consequente
eternizacão dos privilégios de uma pequena minoria. Mas o povo é sábio, demora,
mas com o tempo sabe discernir o que é o melhor para eles.
Vade retro, corvos!



Nenhum comentário:

Postar um comentário