domingo, 28 de outubro de 2012

Cabeça de padre deputado vale R$ 350 mil



O deputado federal Luiz Couto (PT-PE) passou a usar colete à prova de balas, a pedido da Polícia Federal, que mantém escolta diária para ele na Paraíba e em Brasília, com quatro agentes. Ele está jurado de morte e sua cabeça vale R$ 350 mil. O serviço de inteligência do Exército e a PF já descobriram dois planos contra ele. E encontraram uma tabela: os pistoleiros cobram R$ 80 mil para matar político, R$ 70 mil para religioso, R$ 50 mil para cada policial. O preço se justifica por ele ser padre e político.

Limpeza geral

Couto relatou a CPI dos Grupos de Extermínio em 2003, e foi com seu relatório que governadores fizeram a limpa na polícia e em milícias em nove estados do Nordeste.

Aval

A PF reforçou sua escolta após a presidente Dilma sancionar, há semanas, a lei proposta pelo deputado, que tipifica o assassinato por milícia com pena de 4 a 8 anos de prisão.

Reza forte

Couto é acompanhando pelos agentes até nas missas que celebra. “Deus vai me protegendo”, diz à coluna, e denuncia: “Havia autoridades envolvidas”.

Máfia das cargas

O deputado revela: há informações da PF de que a máfia do roubo de cargas e um coronel preso na Paraíba encomendaram a morte. São bandidos que atuam no Nordeste e financiam os pistoleiros. Até Dilma sancionar a lei, no fim de Setembro, o Código Penal determinava pena máxima de 3 anos de prisão para assassinato por quadrilha.


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