O deputado
federal Luiz Couto (PT-PE) passou a usar colete à prova de balas, a pedido da
Polícia Federal, que mantém escolta diária para ele na Paraíba e em Brasília,
com quatro agentes. Ele está jurado de morte e sua cabeça vale R$ 350 mil. O
serviço de inteligência do Exército e a PF já descobriram dois planos contra
ele. E encontraram uma tabela: os pistoleiros cobram R$ 80 mil para matar
político, R$ 70 mil para religioso, R$ 50 mil para cada policial. O preço se
justifica por ele ser padre e político.
Limpeza geral
Couto relatou
a CPI dos Grupos de Extermínio em 2003, e foi com seu relatório que
governadores fizeram a limpa na polícia e em milícias em nove estados do
Nordeste.
Aval
A PF reforçou
sua escolta após a presidente Dilma sancionar, há semanas, a lei proposta pelo
deputado, que tipifica o assassinato por milícia com pena de 4 a 8 anos de
prisão.
Reza forte
Couto é
acompanhando pelos agentes até nas missas que celebra. “Deus vai me
protegendo”, diz à coluna, e denuncia: “Havia autoridades envolvidas”.
Máfia das
cargas
O deputado
revela: há informações da PF de que a máfia do roubo de cargas e um coronel
preso na Paraíba encomendaram a morte. São bandidos que atuam no Nordeste e
financiam os pistoleiros. Até Dilma sancionar a lei, no fim de Setembro, o
Código Penal determinava pena máxima de 3 anos de prisão para assassinato por
quadrilha.
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