quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Diamante laranja é arrematado por preço recorde de US$ 31,5 mi

Diamante laranja de 14,82 quilates é visto em 31 de outubro de 2013, em Genebra
Um diamante laranja de 14,82 quilates, o maior de sua categoria, foi arrematado nesta terça-feira pelo preço recorde de US$ 31,5 milhões em um leilão da Casa Christie's, em Genebra.
Um diamante laranja de 14,82 quilates, o maior de sua categoria, foi arrematado nesta terça-feira pelo preço recorde de US$ 31,5 milhões em um leilão da Casa Christie's, em Genebra.
"No fundo da sala, 29 milhões de francos (US$ 31,5 milhões). Vendido!" - declarou o leiloeiro diante de mais de 200 pessoas no hotel de Genebra, onde a venda foi realizada.
"É um recorde mundial para um diamante laranja, é um recorde mundial do preço de venda por quilate para um diamante de cor", explicou o leiloeiro.
"É um preço fenomenal, um preço magnífico", acrescentou, explicando que algumas pessoas compram diamantes como um investimento, enquanto outros são apaixonados pelas pedras, "como alguém que compra um Picasso, ou um Van Gogh".
O comprador saiu da sala de leilões imediatamente após arrematar a pedra, em meio aos aplausos do público. A Christie's não deu informações sobre o novo proprietário do diamante, que é um grande colecionador.
Com 14,82 quilates, "The Orange" é classificado de "vívido", ou seja, tem uma cor particularmente intensa que capta a luz por todos os lados.
Do tamanho de uma grande amêndoa e de um brilho formidável, seu valor inicial foi estimado entre US$ 17 milhões e US$ 20 milhões.
Essa pedra excepcional foi descoberta na África do Sul e apresentada a colecionadores de todo o mundo.
"Os diamantes de cor são muito menos frequentes que os diamantes brancos, sobretudo, quando se trata de diamantes azuis, rosas, ou laranjas", explicou David Warren, responsável pela divisão de joias da Christie's.
"Quanto mais intensa é a cor, mais escassos são esses diamantes" e, quando alcançam pesos como o da peça apresentada nesta terça, "a escassez é ainda maior", acrescentou.
Warren explicou que, segundo o Instituto Gemológico americano, apenas há poucos diamantes no mundo classificados como "vívidos", e têm um peso inferior a quatro quilates.
Os diamantes de cor são um acidente da natureza, contou Warren. Originalmente, todos são "diamantes brancos, até que um agente corante penetre na terra e mude sua cor".
A moda atual é dos diamantes de cor.
Na quarta-feira à noite, a concorrente Sotheby's vai leiloar, também em Genebra, um diamante rosa excepcional de cerca de 60 quilates, por um preço estimado em US$ 60 milhões.
Esse é o maior diamante rosa já leiloado. Se alcançar o valor estimado, será o leilão de valor mais alto já atingido por um diamante ou uma joia.
Também nesta terça, a Christie's leiloou um colar de pérolas naturais de sete voltas, vendido por uma "família Real", a US$ 7,9 milhões.
Os compradores ainda puderam escolher um colar de esmeraldas da Colômbia, as mais belas segundo os especialistas, assinado por Cartier e proveniente da coleção Patiño, nome do rei do estanho, o boliviano Simón Patiño. A joia foi vendida por US$ 8,7 milhões.
Patiño havia comprado o colar de presente para sua mulher, em 1938. Desde então, permaneceu em sua família.







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