sábado, 20 de fevereiro de 2016

o merendão se aproxima do primeiro escalão

Mais integrantes de gabinetes próximos ao do governador de São Paulo são citados no esquema de desvios da alimentação escolar
Voorwald e Jardim (à direita) se unvem a Aparecido e Nogueira. O escândalo se aproxima de Alckmin
Em 2009, lei aprovada pelo governo federal estabelecia que 30% dos recursos encaminhados aos estados e aos municípios para merenda escolar deveriam ser adquiridos diretamente da agricultura familiar, priorizando os assentamentos da reforma agrária, comunidades indígenas e quilombolas.
O objetivo claro do artigo 14 da Lei nº 11.947/09 era fazer com que os quase 3,6 bilhões de reais repassados anualmente, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar, oferecessem merenda saudável aos alunos da rede pública e ao mesmo tempo investissem no pequeno agricultor.
Para facilitar a aquisição dos produtos, determinou-se não ser necessária a licitação e que as compras se fizessem conforme uma modalidade conhecida como chamamento público. O estado ou a prefeitura encarregada de realizar o contrato poderia analisar os preços de diversas cooperativas de agricultores e adquirir pelo menor. No mundo ideal, a legislação aceleraria o processo e ampliaria os negócios entre a administração pública e as cooperativas familiares.
No submundo da política em São Paulo, outro é o sistema. Lobistas, políticos, secretários de estado e até quem deveria zelar pelos interesses dos agricultores, os dirigentes de cooperativas, tornaram-no uma seara de corrupção e desvios de dinheiro.
Com uso de documentos falsos, fraudes em licitações, informações privilegiadas, a quadrilha fez o que bem entendeu com ajuda dos últimos escalões do governo paulista.
Detalhe: os pequenos agricultores não ganhavam com o esquema. Os representantes da cooperativa Coaf, sediada em Bebedouro, no interior de São Paulo, compravam o suco de laranja no mercado aberto e superfaturavam nos contratos com a administração pública.
CartaCapital teve acesso a novos documentos da investigação e a todas as interceptações telefônicas para averiguar que a teia de relações dos investigados com políticos ligados ao governo do estado e à cúpula do PMDB é maior do que se poderia imaginar.
As escutas mostram inclusive que a investigação teria vazado de dentro da área de inteligência da Polícia Civil e da Segurança Pública do governo, alertando os envolvidos da existência dos grampos.
Os nomes de secretários de Alckmin citados nas investigações aumentaram desde que a Operação Alba Branca foi deflagrada no fim do ano passado. Até aquele momento, já haviam sido citados Edson Aparecido, chefe da Casa Civil, e Duarte Nogueira, secretário de Logística e Transportes. Agora, verifica-se que a lista de investigados inclui também o ex-secretário de Educação Herman Voorwald e o atual secretário de Agricultura, Arnaldo Jardim. 
Nas interceptações, os merendeiros afirmam que um membro do PMDB, de nome “Michel”, teria relações próximas com um integrante da executiva estadual do partido e poderia ajudar a abrir novas portas para a cooperativa em outras localidades.
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O Michel citado seria Temer? (Foto: Antonio Cruz/ABr)
De acordo com o depoimento dos investigados, para que a entidade levasse os contratos em São Paulo e nas prefeituras era necessário um comissionamento de 10% a 20% para agentes públicos.
Entre os beneficiados estariam também o tucano Fernando Capez, presidente da Assembleia Legislativa, Baleia Rossi (PMDB) e Nelson Marquezelli (PTB), ambos deputados federais, e Luiz Carlos Gondim (SD), deputado estadual. Todos já negaram as acusações.
Para entender o funcionamento dessa rede de relações, é preciso citar um personagem-chave. Quem fazia a intermediação dos contratos com o estado e com a camarilha política era Marcel Ferreira Júlio, filho do ex-deputado Leonel Júlio, cassado em 1976 por envolvimento no “escândalo das calcinhas”. O parlamentar perdeu o mandato por comprar roupas íntimas femininas com dinheiro público.
Dentro do governo estadual, o principal contato de Ferreira Júlio era “Moita”, chefe de gabinete de Edson Aparecido até um dia antes da deflagração da operação. Ficava a cargo dele a avaliação dos contratos e seu andamento na máquina paulista.
Em uma das ligações interceptadas, Ferreira Júlio conversa com “Moita” sobre a demissão do secretário de Educação, em 4 de dezembro do ano passado, durante o protesto e ocupação das escolas contra o fechamento de unidades de ensino em São Paulo.
Moita manifesta preocupação a respeito de um aditivo no contrato de fornecimento de suco de laranja às escolas. O chefe de gabinete sugere a Ferreira Júlio protocolar a documentação com rapidez porque a notícia da demissão já está na internet. Segundo Moita, seria Voorwald quem “estaria à frente”, e com sua demissão seria necessário correr com a tramitação da papelada.
Rossi
Baleira Rossi teria revelado a existência dos grampos para os investigados (Foto: Gustavo Lima)
“Então, ele é o cara que tava na frente com isso, eu nem sei se continua, então protocola logo”, afirma Moita. Em outra ligação entre o lobista e César Augusto Bertholino, um funcionário da cooperativa, eles também conversam sobre a saída de Voorwald.
Marcel diz que está dentro do Palácio dos Bandeirantes, residência oficial do governador. “Tudo, eu tô no Palácio. O Herman caiu, secretário tá. O Geraldo mandou ele embora. Por isso ele me chamou aqui, tá indicando outro. O nosso amigo aqui tá por enquanto lá.” A investigação aponta que o “nosso amigo” seria Fernando Padula, então chefe de gabinete.
As tramoias envolvendo o roubo da merenda não eram o único objetivo da quadrilha. A Secretaria de Agricultura era de livre trânsito de Ferreira Júlio. Os investigados manifestavam interesse em passar a vender suco também para o sistema de cestas básicas distribuídas pelo estado a famílias carentes.
Em outro diálogo entre o lobista e Bertholino, Marcel fala de “estarem com o secretário de Agricultura”, Arnaldo Jardim, para colocar suco da cooperativa na cesta básica. “Dois milhões de cestas por mês, já pensou?”
As escutas mostram que Marcel tinha trânsito na pasta. Em uma das gravações diz que está chegando à secretaria para falar com “Douglas”, nome desconhecido dos investigadores. No dia 21 de dezembro de 2015, os dois falam de uma discussão dentro da secretaria. Ferreira Júlio diz que foi chamado lá e vai levar “fumo de todo lado para ficar quieto”. 
A rede de relações entre tucanos e peemedebistas, sem excluir integrantes de outros partidos, também tem destaque nas investigações. O lobista e outro funcionário da cooperativa agora conversam a respeito de um integrante da executiva do PMDB de nome Alex, encarregado de “abrir novas portas” em outros municípios. Marcel diz que Alex é muito ligado a “Michel” e vai “abrir muita coisa pra nós”.  
Durante um evento na Secretaria de Desenvolvimento, Ferreira Júlio fala de um encontro com “Baleia”, segundo as investigações, o deputado federal Baleia Rossi (PMDB), presidente estadual da legenda. Também estaria presente o integrante da executiva do partido, Alex.
No diálogo com Bertholino, eles afirmam que “Michel” não estava no local, mas a filha dele, “que é secretária” estaria. O vice-presidente Michel Temer é pai de Luciana Temer, secretária de Assistência Social da prefeitura de São Paulo.  Investigadores esclarecem não ser possível saber se o “Michel” citado nos diálogos é o vice-presidente da República, admitem, no entanto, que novas apurações precisam ser realizadas.
Capez
O MP pediu a quebra de sigilo de Capez (Foto: Rafael Arbex/Estadão Conteúdo)
A proximidade de Ferreira Júlio e de integrantes da cooperativa Coaf com autoridades de São Paulo revela que as investigações foram vazadas para os merendeiros. O inquérito revela que Cássio Chebabi, ex-presidente da cooperativa, teria sido alertado pelo deputado federal Baleia Rossi de que haveria uma investigação em andamento contra ele.
Os investigadores relatam que Chebabi foi o único não grampeado em razão do vazamento da informação. Em um dos depoimentos, um ex-funcionário da Coaf afirma ter ouvido de Chebabi que Baleia Rossi levou propina de contratos em Ribeirão Preto e Campinas.
A aproximação dos merendeiros dentro dos órgãos de investigação ia além. Em um dos grampos, Ferreira Júlio diz que eles têm “relações na Polícia” enquanto, segundo Bertholino, o lobista tem contatos na Segurança.
“Ele consegue levantá tudo. Da onde é, o que é da inteligência. É o do secretário de como é que fala? Do estado né, da segurança, da inteligência.” Um funcionário da Coaf responde: “Ah não, então beleza. Então a gente vai saber o que tá acontecendo”.
 A assessoria de imprensa da Vice-Presidência informou que “Michel Temer não permite a utilização de seu nome para fins ilícitos. O único ‘Alex’ conhecido pelo vice é integrante da Executiva do PMDB da capital, com quem tem apenas relação política formal, sem nenhuma proximidade ou intimidade”.
Uma nota do deputado Baleia Rossi sustenta: “Repudio com veemência o conteúdo dos depoimentos que citaram meu nome, inclusive são pessoas com quem não tenho qualquer relação. As afirmações contidas são inteiramente falsas, absurdas e sem qualquer fundamento. Tão fantasiosas que até o denunciante afirma que não houve entrega de nenhum recurso”.
A Secretaria de Agricultura disse que Arnaldo Jardim “não tem relação com o lobista Ferreira Júlio e que não foi identificado nenhum funcionário da pasta que tenha responsabilidade neste setor ou proximidade com o gabinete de nome Douglas”. O PSDB de São Paulo e a Secretaria de Educação informaram que não tinham os contatos do ex-secretário Herman Voorwald.
Com relação ao andamento dos inquéritos, como os políticos têm prerrogativa de foro, a investigação foi desmembrada para a Procuradoria-Geral de Justiça e da República. Resta saber até onde os órgãos estão interessados em devassar o labirinto do Merendão paulista.
*Reportagem publicada originalmente na edição 888 de CartaCapital, com o título "O merendão azeda"








sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Os últimos momentos de Che

Trecho do “Livro Ernesto Che Guevara, também conhecido como CHE”, pag. 596-598


Na solidão do quarto, Che pede aos guardas (que o vigiava) que lhe permitam conversar com a professora da escola, Julia Cortez. Ela conta que Che lhe disse:
- Ah!, a senhora é a professora. A senhora sabe que o “e” de se não tem acento em 'já se ler'? - e aponta para a lousa. É claro, em Cuba não há escolas como esta. Para nós isto seria uma prisão. Como é que os filhos dos camponeses podem estudar aqui? Isto é antipedagógico.
- O nosso país é pobre, responde a professora.
- Mas os funcionários do governo e os generais têm Mercedes e muitas outras coisas, não é mesmo? Contra isso é que nós lutamos.
- O senhor veio de muito longe para lutar na Bolívia.
- Sou revolucionário e já estive em muitos lugares.
-  O senhor veio matar nossos soldados.
Olhe, na guerra se ganha ou se perde.
Em que momento o coronel Zenteno terá transmitido a ordem presidencial de assassinar Che? Félix Rodríguez (cubano anticastrista, agente da Cia) terá tentado convencê-lo a não matar, pois útil nesse momento Che era mais útil vivo que morto?
Rodríguez conta que conversou com Che durante urna hora e meia, e que inclusive o comandante lhe pediu que transmitisse a Fidel a mensagem de que a revolução latino-americana triunfaria e que dissesse a sua mulher que se casasse de novo e fosse feliz.
O fato é que às onze horas e quarenta e cinco minutos Zenteno pega o fuzil de Che e parte no helicóptero que acabou de voltar.
Ao meio-dia, Che pede permissão para conversar de novo com a professora, mas ela não quer, está com medo.
Enquanto isso, a uns 500 ou 600 metros do povoado, os guerrilheiros sobrevivente esperam a noite chegar para fazerem alguma coisa. Alarcón conta: “Ficamos sabendo que o Che estava preso (...). Escutávamos as notícias em um rádio pequenino que tínhamos, com os fones (...). Acreditamos que se tratava de uma desinformação do exército. No entanto, por volta das dez da manhã já estavam dizendo que o Che estava morto e (...) falavam de uma foto que ele levava no bolso com a sua esposa e filhos. Quando os três cubanos aquilo nos olhamos fixamente, enquanto as lágrimas corriam em silêncio (...). Era a prova que Che tinha morrido em combate. Nem passou pela nossa cabeça que ele estava vivo, a pouco mais de 500 metros dali”.
 Na metade da manhã, Ayoroa solicita voluntários entre os rangers para a tarefa de carrasco. O suboficial Mario Terán pede para matar Che; um soldado recorda: "como argumento, dizia que tinham morrido três Mários da Companhia B e como homenagem a eles deviam lhe dar o direito de matar o Che". Estava um pouco bêbado. O sargento Bernardino Huanca ofereceu-se para assassinar os companheiros de Che.
Depois da uma da tarde, Terán, de baixa estatura - não devia medir mais de 1,60 m, atarracado, 65 quilos -, entrou no quartinho da escola onde o Che estava. Trazia nas mãos um M-2 que pedira emprestado ao suboficial Pérez. No quarto ao lado, Huanca acabava com Chino e Simón.
Che estava sentado em um banco, com os pulsos amarrados, encostado na parede. Terán vacila, diz alguma coisa, Che responde:
- Nem se incomode. Você veio me matar.
Terán faz um movimento como se fosse ir embora e dispara a primeira rajada, respondendo à frase que, quase 30 anos depois, dizem que Che proferiu: — Atire, covarde, que vai matar um homem!
"Quando entrei na sala, o Che estava sentado num banco. Quando me viu, disse: Você veio me matar. Eu não tinha coragem de disparar, e então o homem me disse: Fique calmo, você vai matar um homem. Então, dei um passo para trás, rumo à soleira da porta, fechei os olhos e disparei a primeira rajada. Che caiu no chão com as pernas destroçadas, contorceu-se e começou a perder muito sangue. Recuperei o ânimo e disparei a segunda rajada, que o atingiu no braço, em um ombro e no coração".
Pouco depois, o suboficial Carlos Pérez entra no quarto e dispara contra o corpo.
Não será o único: o soldado Cabero, para vingar a morte de seu amigo Manuel Morales, também dispara contra Che. 
As diferentes testemunhas parecem concordar sobre a hora da morte de Ernesto Che Guevara: uma e dez da tarde do domingo, 9 de outubro de 1967.
A professora grita com os assassinos.
Um padre dominicano de uma paróquia próxima tenta chegar a tempo para falar com Ernesto Guevara. O sacerdote Roger Schiller conta: "Quando me inteirei que o Che estava preso em La Higuera, consegui um cavalo, e_foi para lá. Queria confessá-lo. Sabia que ele tinha dito estou frito. Eu queria lhe dizer:
- O senhor não está frito. Deus continua acreditando no senhor.
Pelo caminho, encontrei um camponês:
- Não se apresse, padre - me disse ele - já o liquidaram".
Por volta das quatro da tarde, o capitão Gary Prado retorna ao povoado depois da última incursão dos rangers pelas quebradas adjacentes. Na entrada de La Higuera o major informa que executara Che. Prado faz um gesto de desgosto. Ele o havia capturado vivo. Preparam-se para levar o corpo em um helicóptero. Prado amarra sua mandíbula com um lenço para o corpo não se distorcer.
Um fotógrafo ambulante tira fotos dos soldados que cercam o cadáver, colocado em uma maca; são fotos domingueiras, provincianas, só os sorrisos estão ausentes. Uma foto registra Prado, o padre Schiller e dona Ninfa ao lado do corpo.
O padre entra na escola. Não sabe o que fazer: recolhe os cartuchos e os guarda; depois, começa a lavar as manchas de sangue. Quer limpar parte do terrível pecado mataram um homem na escola.
Mario Terán recebe a promessa de um relógio e de uma viagem a West Point para realizar um curso de suboficiais. As promessas não serão cumpridas.
O helicóptero eleva-se, levando amarrado ao seu patim, no trem de pouso o cadáver de Che Guevara.



quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Três posições sexuais que dispensam a academia


A semana começou e você já pensa naquela preguicinha que dá deixar a pessoa que dormiu ao seu lado em casa e ir para a academia. 
Mas se você quer queimar calorias, uma boa companhia pode tornar a atividade divertida e eficiente. 

Olha só:

Pernas fortes
Você por cima, sentada sobre ele, faz agachamento. Para dar um up no exercício, você ainda pode ir para cima e para baixo e depois para frente e para trás.

Pratique 5 exercícios que podem melhorar sua vida sexual

Peito no lugar
Ficar de quatro é a posição que mais anima muitos homens. Para curtir o sexo e ainda malhar, flexione os braços, como uma flexão da academia mesmo.

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Bumbum e coxas durinhas
Ele senta, você vai em cima dele com um pé no chão e outro no lugar em que ele está sentado. O agachamento vai ser o mais prazeroso que você já fez. Quando cansar, troque as pernas.

Você tem alguma dúvida sobre sexo? Manda para mim no preliminarescomcarol@yahoo.com.br e siga-me no Twitter (@carolpatrocinio).






domingo, 24 de janeiro de 2016

*Seis motivos por que o tamanho do pênis não importa*

 
 você quer saber quais são as seis razões por que o tamanho do pênis não importa, certo? Sim, é verdade, tem muitos caras por aí que mesmo depois de marmanjos ainda entram em pânico quando pensam no tamanho do próprio órgão. E você se sente intimidado? Veja algumas razões pra deixar isso pra lá e ser feliz entre quatro paredes, segundo o MadeMan.

1. O tamanho médio do pênis quando ereto é de 12 a 17 cm
Isso se relaciona diretamente a todo o conceito de que o tamanho do pênis não significa tanta coisa assim, porque as mulheres estão acostumadas à media. Portanto, as chances são de que você não vai se decepcionar tanto quando vocês dois estiverem juntos na cama pela primeira vez – ao que tudo indica, ela já estará familiarizada ao medium size.

Fonte: Think Stock
2. As mulheres dão mais valor a outros atributos num homem
Terapeutas sexuais observam que suas clientes quase nunca dizem qualquer coisa sobre os pênis de seus parceiros, seja em termos de tamanho ou grossura. Em vez disso, as mulheres tendem a conversar a respeito da atração, o quão carinhoso o companheiro é, interesses em comum e outros aspectos cerebrais. Esta é a evidência clara de que o tamanho do pênis não importa.

3. Muitas mulheres não têm orgasmo através da penetração
É verdade: existem muitas mulheres que simplesmente não conseguem ter orgasmos só com a penetração. Para elas, o estímulo do clitóris produz muito mais sensações. Em outras palavras, não se preocupe se a sua parceira não parece estar tão satisfeita com a penetração. Preste atenção em suas necessidades primeiro com estímulo oral ou manual (ou ambos) para ter uma experiência verdadeiramente memorável.

4. Um pênis grande pode tornar o sexo ruim para elas
Estranho, mas é verdade. O tamanho do órgão pode tornar ainda mais difícil para mulher atingir o orgasmo por um motivo psicológico: se ela achar que o dono do membro enorme provavelmente é um babaca, e não se importa com as necessidades de sua parceira. Se for o caso, um cara legal com um pênis mediano pode chegar em primeiro SIM.
Fonte: Think Stock
5. Pornografia não é realidade
As chances são de que você seja mais um homem normal pelo mundo, então isso significa que já assistiu uma quantidadade razoável de filme de sacanagem. Quando se trata de pornografia, o tamanho do pênis importa, principalmente por questões visuais. Um pênis pequeno não é facilmente detectado pela câmera, enquanto membros grandes são. É uma questão de física. O que você precisa fazer é o seguinte: pare de comparar você mesmo com o Rocco. Mulheres simplesmente não estão procurando uma estrela pornô king size para possível companhia.

6. O que você vê é uma ilusão ótica
Em outras palavras, a imagem no espelho é maior do que parece; Você vê apenas um ângulo do seu pênis na maior parte do tempo, que é a parte de cima. O que a sua parceira vê é a totalidade do pênis, então parece maior pra ela do que você imagina. Diante de tudo o que você leu até aqui, você precisa parar de se preocupar com o tamanho do seu pênis e de se comparar com padrões que fogem à realidade. Ao invés disso, procure aprimorar suas habilidades orais e treine seus dedos. Só assim você vai proporcionar um orgasmo que ela nunca mais vai esquecer. 






quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Paraense de 79cm é a segunda menor mãe do mundo


Sex, 22 Jan, 11h34
Por Redação Yahoo! Brasil
A paraense Maria do Socorro Gomes dos Santos, de 37 anos e apenas 79 centímetros de altura, deu a luz ao seu primeiro filho, Abner, tornando-se, possivelmente, a segunda menor mãe do mundo, de acordo com a equipe médica que realizou o parto.
Maria do Socorro tem apenas oito centímetros a mais que a americana Stacey Herald, 35 anos e 71 centímetros. "Já havia feito pré-natal de pessoas portadoras de nanismo, mas Maria do Socorro foi a menor.Acredito que ela possa ser a segunda menor mãe do mundo", diz o obstetra José Carlos Cavalcante, do Ambulatório de Alto Risco da Santa Casa de Belém.
O parto foi realizado no último dia 18. Abner nasceu com 46 centímetros, só 33 a menos do que a mãe. Os dois passam bem.
José Carlos Cavalcante explica que há dois tipos de nanismo: o hipofisário, em que os portadores têm redução proporcional do corpo e membros, e a aconplasia, em que os membros são tortuosos, caso de Maria do Socorro. De acordo com o médico, trata-se de uma doença do sistema ósseo, de transmissão hereditária, por isso o bebê, aparentemente saudável, que nasceu após gestação de nove meses, terá acompanhamento especializado. "Foi fundamental o apoio da família, pois em certo momento Maria do Socorro, de apenas 21 quilos, devido ao peso de cinco quilos da barriga, já não conseguia ficar em pé", disse o médico.
A obstetra Mary Helly Valente da Costa, da equipe do Centro Obstétrico, explicou que em função da má formação da coluna, não foi possível fazer anestesia raquidiana ou peridural, sendo necessária anestesia geral. Com esse tipo de anestesia, o bebê pode nascer sem chorar, mas com o suporte da neonatologia na sala de parto o bebê teve toda a assistência necessária e nem precisou ficar na UTI Neonatal. Já a mãe ficou algumas horas na UTI apenas por observação.
Dessa forma, os dois puderam ficar juntos na enfermaria especial para gravidez de Alto Risco logo ainda no primeiro dia de vida do bebê. "Tivemos que fazer tudo rápido. O parto durou cerca de 40 minutos, mas foi um sucesso", afirmou a médica, satisfeita com o resultado do trabalho da equipe.
Maria do Socorro contou que queria ter um filho, mas não sabia se seria possível e ficou surpresa quando soube que estava grávida. Primeiro fez um teste de gravidez de farmácia, depois procurou atendimento e foi encaminhada para a Santa Casa. "Sou muito grata a toda a equipe do hospital que tornou realidade meu sonho de ser mãe", disse ela.







quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

FORMAÇÃO DOS MUNDOS

FORMAÇÃO DOS MUNDOS

Professor Ruy Lopes Freitas

A Gênese mosaica atribui a um ato de Deus a criação da Terra, que teria sido o primeiro corpo celeste a ocupar um lugar no infinito. Depois de alguns dias, criando o firmamento (que os antigos acreditavam ser sólido), separando as águas da Terra das águas do céu, criando grama, relva e árvores na Terra, só no quarto dia criou o sol, a lua e as estrelas. E deixa claro que tantos corpos celestes foram criados com o único objetivo de iluminar a Terra.

A crença no geocentrismo e na imobilidade da Terra acompanhou a humanidade durante milênios, até Copérnico, que, no Século XVI, “colocou” o sol no centro do universo.

Desde a antigüidade, houve a dúvida a respeito de ter ou não havido um momentum da criação. Com um mínimo de raciocínio, surge a pergunta do que Deus estaria fazendo antes de criar o universo.

A teoria atualmente mais aceita a respeito da origem do universo conhecido é a do Big Bang: Teria existido um universo inicial de energia e partículas virtuais, que precedeu o espaço e o tempo. As partículas iniciais se materializaram provavelmente por um "tunelamento quântico", formando a matéria inicial, em 10-34 seg. O universo era minúsculo e quase infinitamente denso. Esse inimaginável acúmulo de energias formava uma massa crítica, que provocou uma explosão, há cerca de 14 bilhões de anos. (Medida meramente formal, já que então não existiam a Terra e o Sol).
  • Formou-se a primeira geração de estrelas, gigantescas e densas, que também explodiram e impulsionaram no espaço o gás condensado, espalhando átomos mais pesados que o hidrogênio e o hélio.
  • Forma-se então a segunda geração de estrelas, na nuvem de gás primordial do universo primitivo.
  • Tais estrelas , mergulhadas no gigantesco oceano gasoso, compõem as primeiras galáxias.
  • As galáxias primevas passam a colidir, entredevorando-se, compondo as atuais galáxias, com a terceira geração de estrelas, processo que parece continuar, nos confins do universo perscrutável.

Entre essas galáxias, está a nossa Via Láctea, com seus presumíveis 200 bilhões de estrelas, dentre as quais nosso minúsculo sol e seus planetas, inclusive a Terra, que teria se formado há 4,5 bilhões de anos, pela agregação de elementos mais pesados que compunham o sistema solar. Inicialmente quase gasosa e incandescente, foi se fundindo e resfriando, até formar as primeiras rochas, há 3,8 bilhões de anos. A vida começou na Terra há pouco mais de 3,5 bilhões de anos, no periodo Arqueano.

Já se admitem ciclos de expansão e contração do universo, numa repetição eterna a cada vinte ou sabe-se lá quantos bilhões de “anos”. Alguns cientistas da física falam do Big Bang como o princípio do universo e do Big Crunch como seu fim. O que já se sabe é que, mesmo estando o universo em expansão, existem os buracos negros, que atraem toda a matéria em redor de si, inclusive a luz, que não consegue escapar-lhe à inimaginável força gravitacional

Antes da teoria geral da relatividade de Albert Einstein, as coisas nos pareciam mais simples. Tempo e espaço eram consideradas dimensões absolutas. O universo nos parecia determinístico e de mecânica totalmente explicada pela gravitação dos corpos. Aí passamos a saber que espaço e tempo são quantidades dinâmicas e não apenas afetam, mas também são afetados por tudo o que ocorre no universo. No entanto, diz-nos Stephen Hawkins, que “não se pode falar de eventos no universo sem as noções de espaço e tempo” e acrescenta que, “na relatividade geral, torna-se sem sentido falar de espaço e tempo fora dos limites do universo”

A busca dos blocos elementares da criação já deixou no distante passado a certeza de que o átomo é indivisível. Já sabemos há mais de um século que ele é composto de partículas. Além dos “tradicionais” Elétron, Próton e Nêutron, já são conhecidos Quark, Pósitron, Antipróton, Antinêutron, Fóton, Gráviton, Méson, Híperon e Neutrino.

Já Max Planck, em 1909, com a mecânica quântica, nos desconcerta, afirmando que todas as partículas são na verdade ondas. Assim, há partículas que não podem ser identificadas, mas é sabido que existem, porque têm efeitos mensuráveis, a partir do spin, propriedade comum a todas as partículas, porém variável de partícula para partícula.

Vejamos agora o que diz a codificação espírita:
Livro dos Espíritos,
Questão 37. O Universo foi criado, ou existe de toda a eternidade, como Deus?
“É fora de dúvida que ele não pode ter-se feito a si mesmo. Se existisse, como Deus, de toda a eternidade, não seria obra de Deus.”
Questão 39. Poderemos conhecer o modo de formação dos mundos?
“Tudo o que a esse respeito se pode dizer e podeis compreender é que os mundos se formam pela condensação da matéria disseminada no Espaço.”

Gênese, Cap. VI
10. - Há um fluido etéreo que enche o espaço e penetra os corpos. Esse fluido é o éter ou matéria cósmica primitiva, geradora do mundo e dos seres. São-lhe inerentes as forças que presidiram às metamorfoses da matéria, as leis imutáveis e necessárias que regem o mundo. (... ) Ora, assim como só há uma substância simples, primitiva, geradora de todos os corpos, mas diversificada em suas combinações, também todas essas forças dependem de uma lei universal diversificada em seus efeitos e que, pelos desígnios eternos, foi soberanamente imposta à criação, para lhe imprimir harmonia e estabilidade.

14. - Existindo, por sua natureza, desde toda a eternidade, Deus criou desde toda eternidade e não poderia ser de outro modo, visto que, por mais longínqua que seja a época a que recuemos, pela imaginação, os supostos limites da criação, haverá sempre, além desse limite, uma eternidade.