segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A Justiça permite a criança no naturismo?

O naturismo mundialmente se apresenta como prática saudavel e familiar. Mas no Brasil, há segmentos da Justiça que vejam a nudez infantil, ou a exposição da criança a nudez, como um perigo claro e iminente. Chegou a nos esta semana um apelo de uma mãe que informa  que enfrenta o perigo de perder a guarda da sua filha, pois o Conselho Tutelar disse:

"...que eu não poderia expor minha filha numa praia de naturismo, uma vez que ela é menor de idade e ainda por cima, é uma criança..."
O peladismo é minimalista, mas os peladistas são também, unidos. Uma tentativa de tirar uma criança da sua familia é, como a prisão de inocentes, algo que apela para quem tiver um mínimo de compaixão humana. Há quem da comunidade peladista que já respondeu, oferecendo precedentes que podem ajudar a mãe e seu advogado agirem neste caso:
  • Um advogado aponta uma falta de jurisprudência uniforme no Brasil;
  • outro aponta uma decisão gaúcha de mais de 10 anos atrás estabelecendo que numa briga sobre a guarda de crianças, o fato que a mãe morava num área naturista (pelo qual leio Colina do Sol) não justificava, em si só, uma decisão liminar tirando as crianças dela.

Insegurança Jurídica

De uma certa forma, a coisa é fácil: se haja uma divergência, é porque não existe uma proibição clara na lei. Mas se um promotor, ou delegado, ou Conselheiro Tutelar, da altura da seu moral classe média, corre para "preservar a criança", pode render um processo. O "pode" é onde pega. Conforme o advogado Fábio Medina Osório disse numa reunião de Febrasul ontem:
Por esse motivo, segundo ele, que também foi promotor de Justiça no Rio Grande do Sul, deveria haver um cuidado maior em relação à possibilidade do aumento das interpretações e do subjetivismo, por parte dos membros do Ministério Público. De acordo com Osório, isso permite a expansão da insegurança jurídica e pode desencadear obstáculos na agenda de desenvolvimento do País..
A insegurança jurídica aumenta os custos para uma empresa, que os repassa. Mas num caso destes, os custos podem quebrar as finanças da familia, e os procedimentos podem deixar sequelas na vida da criança. Neste caso, por exemplo, a criança já está várias semanas fora do seio familiar.

No Brasil se fala de um "estado democrático de direito", um dos patriarcas dos Estados Unidos, John Adams, escreveu de "a government of laws and not of men", um governo de leis e não de homens. Se o naturismo familiar depende não da lei, mas dos caprichos de qualquer "autoridade" é um direto precário, que qualquer um poderia ter que defender e reconquistar a cada hora. E o preço é alto.

Divergências geográficas

Partindo da experiência americana, o naturismo corre mais risco de encontrar falta de entendimento nos grotões do país; numa disputa de guarda de criança em que um dos pais utiliza o naturismo contra o outro; quando há fotografia envolvida; e quando há uma Autoridade que quer aparecer na imprensa, ou quer justificar uma besteira que fez.

A mãe neste caso escreve do interior do Rio de Janeiro, mais de meio caminho andado para Espirito Santo, e a filha tem menos que cinco anos. Para a grande sorte dela, a imprensa brasileira, sensacionalista e incompetente, não entrou no caso.

Ver ou ser visto? 

A preocupação do Conselheiro Tutelar no caso é com adultos na praia vendo a nudez da criança, ou a criança vendo o nudez dos adultos? No apelo da mãe isso não está claro, e creio que também não está claro na cabeça do Conselheiro. Este guardião dos bons costumes também se implicou com uma foto da mãe segurando a filha no colo enquanto tomava cerveja, algo que creio que qualquer um que tem filho e churrasqueira já fez. 

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Lula irá ao ato contra o golpe midiático?

Por Altamiro Borges

Nos últimos dias, o presidente Lula finalmente resolveu comprar briga com os barões da mídia. No comício de Juiz de Fora (MG), em apoio a Dilma Rousseff, ele criticou “alguns jornais” que se dizem neutros, mas “inventam coisas” e divulgam “calúnias e falsidades” contra seu governo. Para o presidente, a imprensa deveria assumir abertamente “as cores do partido que defende... Essa gente não nos perdoa. Quem faz oposição neste país é um determinado tipo de imprensa”.

A revista “óia” destila ódio

Já no comício de Campinas (SP), que reuniu 30 mil pessoas no Largo do Rosário, Lula foi mais explícito. Segundo relato colérico do jornal Estadão, ele atacou: “Nós não vamos derrotar apenas os adversários tucanos; vamos derrotar alguns jornais e revistas que se comportam como partidos políticos e não têm coragem de dizer que são partidos políticos e têm candidato”. Num recado direto aos jornalistas presentes, ele cutucou as suas consciências. “O dono do jornal, da revista ou da televisão tem lado. Só o jornalista acha que ‘eu sou neutro’. Não existe ninguém neutro”.

Lula também ironizou a revista Veja: “Eu estive lendo algumas revistas, sobretudo uma que eu não sei o nome. Parece ‘óia’. Ela destila ódio e mentira... Tem dia que determinados setores da imprensa chegam a ser uma vergonha. E eles ainda falam em democracia. Eles não suportam escrever que a economia brasileira crescerá 7% este ano, não se conformam que um metalúrgico vai criar mais emprego que os presidentes elitistas que governaram o país... Não sou eu que vou censurá-los; é o telespectador, o ouvinte, o leitor que medirá o que é mentira e o que é verdade”.

Jogo combinado e sujo

A reação indignada de Lula é plenamente justificável. Nas últimas semanas, a mídia promove um pesado bombardeio contra seu governo e sua candidata. O jogo parece combinado. É como se os capachos das famíglias Marinho, Civita, Frias e Mesquita se reunissem numa mesa para definir a pauta de sujeiras da semana. Primeiro é capa da Veja; depois é destaque no Fantástico da Globo; na sequência, é retroalimentado nos jornalões. Neste jogo sujo vale tudo – até usar como “fonte” um bandido que acabou de sair da cadeia. Não há qualquer seriedade no trabalho jornalístico.

Na reta final da campanha eleitoral, este denuncismo irresponsável e leviano tende a crescer. Há boatos de que impera o clima de guerra nas redações dos principais veículos, que mobilizam todo seu contingente para o trabalho sujo. Alguns analistas, como Venício Lima e Marcos Coimbra, estão impressionados com a virulência da mídia, pior do que nas eleições anteriores. Diante deste cenário, movimentos sociais e blogueiros progressistas marcaram para 23 de setembro, na sede do Sindicato dos Jornalistas, um ato “contra o golpismo midiático e em defesa da democracia”.

A urgência da democratização

É evidente que o presidente Lula não participará do evento, por razões óbvias. Mas suas últimas declarações ajudam a convocar a resistência ao golpismo midiático. Que elas sirvam também de alerta aos futuros governantes sobre a urgência de medidas para democratizar a comunicação no Brasil. O atual governo foi bastante tímido neste sentido – e agora colhe os frutos. Não dá mais para o país conviver com uma mídia altamente concentrada e perigosamente manipuladora.
 

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O GOLPE DA REVISTA VEJA

Por Laerte Braga

 Uma vez perguntaram a Al Capone (controlava jornalistas, congressistas, juízes, policiais) como ele convivia com a monteira de corpos dos seus inimigos em cada refrega por disputa dos “negócios.”
A resposta de Capone, que era um tipo arrogante, algo assim como novo rico, tucano, foi direta – “isso é o de menos, morre gente todo dia, não há nada pessoal, são só negócios. Tinha até estima por alguns dos meus desafetos.”
E o arremate. “Não me choco, a gente se acostuma, sabe que é a luta pela sobrevivência, igual a qualquer empresa em qualquer lugar do país.”
Porcos se acostumam a viver em seu ambiente. Tucanos e DEMocratas não têm esse tipo de preocupação, são como Capone.
No dia imediato à tentativa de golpe contra Chávez, abril de 2002, jornalistas das maiores redes privadas da Venezuela foram comemorar a notícia falsa que de comum acordo com os outros grupos golpistas havia desfechado a fracassada investida.
Riram de sua mentira, brindaram sua mentira.
Fizeram tudo certinho, só se esqueceram de combinar com o povo. Está tudo documentado em “A REVOLUÇÃO NÃO SERÁ TRAÍDA”. Dois dias após a posse do “presidente” golpista Pedro Carmona se viram diante de um dilema. Ou matavam milhões de pessoas que estavam nas ruas pedindo a volta de Chávez e transformavam a Venezuela num deserto particular, para eles, ou saiam, fugiam, pois lhes faltava a sustentação básica, a popular.
Fugiram.
Diogo Mainardi é um jornalista da revista VEJA. Disparou acusações durante os últimos anos contra figuras do governo Lula. Seus artigos eram citados e apontados como exemplo de coragem, de jornalismo independente (pelos que vivem com os porcos, que me perdoem os porcos).
A cada golfada de vômito de Mainardi em cada edição da revista VEJA os atacados iam, como acontece no processo democrático, exigir na Justiça a prova do que estava sendo afirmado, denunciado.
Mainardi está na Itália, tem dupla nacionalidade. Não conseguiu provar coisa alguma e fez um acordo com VEJA, a revista que abrigava suas denúncias falsas, forjadas e montadas em função de contratos assinados com o governo de José Arruda Serra (as revistas da ABRIL, sem concorrência, eram distribuídas nas escolas, são aliás, de São Paulo, em contrato milionário).
Fugiu para evitar ser condenado diante de todos processos e VEJA, num acordo com o jornalista, que continua a escrever, paga as indenizações às vítimas das mentiras de Mainardi. Na Itália Mainardi escapa da prisão.
VEJA não é única. O sistema GLOBO é um câncer na comunicação. FOLHA DE SÃO PAULO idem. ESTADO DE SÃO PAULO ibidem. A mídia privada vive com os porcos no Brasil (mais uma vez que me perdoem os porcos).
Quando o delegado Protógenes Queiroz prendeu o doublê de banqueiro/tucano e assaltante de cofres públicos Daniel Dantas o ministro do STF – SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – Gilmar Mendes (que emprega o jornalista Eraldo não sei das quantas em uma arapuca que mantém sustentada com dinheiro público e de incautos e emprega para calar a boca do jornalista e cala) concedeu em tempo recorde dois habeas corpus a Dantas.
Gilmar e Dantas foram companheiros no governo de FHC. Um garantindo a parte jurídica das maracutaias e outro na turma da privatização.
Essa gente chama liberdade de expressão o direito de inventar, injuriar, forjar e concentra em suas mãos, poucas “famiglias”, o poder de tentar iludir os brasileiros com suas “verdades” montadas nas agências de propaganda, nas grandes empresas, em Washington e Wall Street.
O Brasil é apenas um objetivo num contexto global que os donos do mundo consideram essencial. José Arruda Serra é o capataz designado para cumprir essa tarefa.
No caso dos habeas corpus concedidos a Daniel Dantas, na semana seguinte, a revista VEJA surgiu com uma misteriosa suspeita que o gabinete do ministro presidente do STF estivesse sendo alvo de escuta e uma conversa entre Gilmar e o senador Heráclito Fontes (ficha suja) foi apresentada como prova.
VEJA nem toca no assunto mais, era a mentira para ajudar salvar Dantas e Gilmar, a gravação era uma farsa, foi montada nos laboratórios/chiqueiros desse jornalismo fétido da mídia privada.
Protógenes e o juiz De Sanctis viraram réus por combater a bandidagem.
As denúncias feitas na última edição de VEJA cumprem esse papel. Tentar evitar a todo custo que Dilma Roussef vença as eleições no primeiro turno e jogar a decisão para o segundo, na tentativa de obter o controle do Brasil.
São mentirosas, são falsas e foram orquestradas, como serão várias até o dia das eleições, no esquema FIESP/DASLU.
O jornalista Luís Nassif, ele mesmo alvo de vários processos por ter denunciado esse jornalismo podre dessas quadrilhas, tocou num ponto chave nesse tipo de matéria. O do repórter, de quem assina as denúncias.
Nassif revela uma conversa com um amigo jornalista que lembrou a ele que um direito nunca foi tirado dos repórteres. O de dizer não. “Se não concorda com o teor da edição, se acredita que a matéria foi mutilada, pode dizer não. A matéria sai sem assinatura e o repórter se preserva. A matéria da VEJA tem a assinatura do repórter Diego Escostegui. Para o bem (caso esteja certo) ou para o mal (caso tenha manipulado informações), marcará o nome desse repórter para sempre”.
O empresário Fábio Bacarat, um dos alvos da denúncia, em nota oficial desmentiu todo o teor da reportagem de capa de VEJA.
A ministra Erenice Guerra, chefe do Gabinete Civil, em nota desmente todas as afirmações de VEJA e vai mais além, afirma que foi procurada pelo repórter (que disse sim a se prestar ao papel de pústula, aquele sujeito que faz tudo pelo chefe, cai de quatro sem problema) e todas as suas declarações foram ignoradas ou manipuladas.
O JORNAL NACIONAL, não poderia deixar de ser, a coisa é orquestrada, cada hora entra um instrumento, deu ênfase às “denúncias” e cumpriu seu papel nessa história de tentar eleger José Arruda Serra a todo custo.   
Vamos ter tentativas semelhantes de golpe através da mentira até o dia das eleições.
 Pode parecer repetitivo, mas é preciso lembrar que a GLOBO deixou de anunciar o fato jornalístico mais importante do dia, em 2006, ante véspera da eleição, a queda do avião da GOL, para não prejudicar o impacto de um dossiê falso que iria jogar no ar tentando levar as eleições para o segundo turno e viabilizar condições para um tucano vencer, no caso Geraldo Alckimin. As concorrentes, todas, já haviam divulgado o acidente.
E outras tantas, é prática corriqueira da GLOBO, de VEJA, da FOLHA DE SÃO PAULO, do ESTADO DE SÃO PAULO, da RBS (não noticia quando o filho do diretor estupra, aí fica em silêncio) esse tipo de jornalismo marrom, podre.
É por isso que William Bonner afirma que o telespectador do JORNAL NACIONAL “é como Homer Simpson”, rotulando-o de idiota. É a maneira como ele enxerga o cidadão que assiste ao filme diário travestido de JORNAL DA MENTIRA.
A ética desse tipo de gente é a dos que pagam por esse amontoado de farsas.  
Não tem a menor idéia do que seja dignidade profissional. Só de quanto está no contracheque e na conta bancária.
São canalhas plenos, absolutos. Tinham como lembrou o amigo citado por Nassif, o direito de dizer não. Ou seja, de manifestar princípios de dignidade e caráter. Fala mais alto o dinheiro, vence a capacidade de serem camaleões dos patrões, bonecos ventríloquos.
O Brasil é vital para os interesses dos que tocam o mundo a seu bel prazer, em função de seus interesses, certamente, não são os interesses dos brasileiros.
José Arruda Serra não apresentou uma única proposta de governo, só calúnias, acusações e choro.
Tem dito com freqüência que essa mania de compará-lo com FHC, seu inspirador, é um erro, pois não estamos falando de passado, mas de futuro.
É claro. Só que é preciso olhar para o passado, o governo corrupto e podre que foi o de FHC, para não incorrermos no mesmo erro. Do contrário não teremos futuro. Ele vende tudo. PETROBRAS, BANCO DO BRASIL, o que estiver no “estoque” do item patrimônio público. E como FHC e seus apaniguados embolsam polpudas propinas.
O que VEJA mostra, como o JORNAL NACIONAL, é o desespero dos que estão perdendo a perspectiva de continuar a crescer em cima do dinheiro público, aquele pago e gerado pelo trabalho de milhões de brasileiros.
 A mídia privada vive entre os porcos (que me perdoem os porcos, não têm culpa disso).
O que tentam é um golpe. Para eles pouco importa o Brasil e os brasileiros.
A corrupção e a venalidade, a subserviência é intrínseca a eles.
Já nascem com esse imprimatur. De seres repugnantes.
O desafio de uma comunicação calcada na ética da verdade, sem distorções, não importa o direito de opinião, é líquido e certo, ninguém precisa ser a favor disso ou daquilo que não seja o ditame de sua consciência, de seu saber, mas é necessário que esses estejam assentados sobre pilares de dignidade. É um desafio que precisa ser objeto de amplo debate popular.
Não é o caso de VEJA, nem da GLOBO, ou da FOLHA DE SÃO PAULO, da RBS, da mídia privada como um todo.
A sujeira é parte deles, se acostumaram, como Al Capone.
Que tal exibir a verdadeira história da quebra de sigilos fiscais e mostrar o papel de Verônica Serra, a filha do bandido, nos “negócios”? Ou a origem real da história que virar livro e contar quem de fato é José Arruda Serra e os interesses que representa?
Não fazem, estão no bolso dos donos.

Serra pode ser "humilhado" nas urnas, diz jornal espanhol




José Serra em campanha
José Serra errou ao não criticar mais Lula, afirma jornal espanhol
Uma reportagem na edição desta segunda-feira do jornal espanhol El País afirma que o candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra, conduziu uma campanha eleitoral "suave" e "totalmente errada" e que o político corre o risco de sofrer uma "derrota humilhante" nas urnas.
No texto intitulado "A surpreendente queda de José Serra", a enviada especial do El País a São Paulo, Soledad Gallego-Díaz, escreve que competir com a herdeira política do presidente Lula, Dilma Rousseff, sempre foi uma "tarefa difícil", mas que Serra complicou sua situação por cometer muitos erros e passou de "grande favorito a futuro grande perdedor".
"Serra, de 68 anos, o bem-sucedido governador de São Paulo que passou toda sua vida se preparando para este dia e este cargo, pode enfrentar agora não só um fracasso eleitoral, como o fim de toda a sua carreira política", escreve a correspondente.
A reportagem do El País lista algumas das críticas à campanha de Serra que partiram de dentro do próprio PSDB. Segundo o jornal, o governador teria adotado uma campanha "suave" e "totalmente errada", evitando fazer oposição direta e críticas mais duras ao "presidente mais popular da história".
Serra inclusive chegou a usar a imagem de Lula em seus programas eleitorais. O jornal afirma que Serra é criticado por tentar se mostrar como "o verdadeiro herdeiro político de Lula", em vez de utilizar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na sua campanha.
O jornal também critica o primeiro slogan da campanha de Serra – "O Brasil pode mais" – considerado neutro demais.
O El País afirma que alguns dirigentes do PSDB estão mais preocupados com o resultado da campanha eleitoral para os governos de Minas Gerais e São Paulo, com as candidaturas de Aécio Neves e Geraldo Alckmin.
Já a campanha de Serra concentra seus esforços nos últimos dias de campanha para tentar ganhar fôlego com os escândalos que levaram à demissão da ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, auxiliar próxima de Dilma Rousseff na época em que a petista era ministra.

sábado, 18 de setembro de 2010

Sinais trocados

Extinta empresa de Verônica Serra expôs os dados bancários de 60 milhões de brasileiros obtidos em acordo questionável com o governo FHC.

Em 30 de janeiro de 2001, o peemedebista Michel Temer, então presidente da Câmara dos Deputados, enviou um ofício ao Banco Central, comandado à época pelo economista Armínio Fraga. Queria explicações sobre um caso escabroso. Naquele mesmo mês, por cerca de 20 dias, os dados de quase 60 milhões de correntistas brasileiros haviam ficado expostos à visitação pública na internet, no que é, provavelmente uma das maiores quebras de sigilo bancário da história do País. O site responsável pelo crime, filial brasileira de uma empresa argentina, se chamava Decidir.com e, curiosamente, tinha registro em Miami, nos Estados Unidos, em nome de seis sócios. Dois deles eram empresárias brasileiras: Verônica Allende Serra e Verônica Dantas Rodenburg.
Ironia do destino, a advogada Verônica Serra, 41 anos, é hoje a principal estrela da campanha política do pai, José Serra, justamente por ser vítima de uma ainda mal explicada quebra de sigilo fiscal cometida por funcionários da Receita Federal. A violação dos dados de Verônica tem sido extensamente explorada na campanha eleitoral. Serra acusou diretamente Dilma Rousseff de responsabilidade pelo crime, embora tenha abrandado o discurso nos últimos dias.
Naquele começo de 2001, ainda durante o segundo mandato do presidente FHC, Temer não haveria de receber uma reposta de Fraga. Esta, se enviada algum dia, nunca foi registrada no protocolo da presidência da Casa. O deputado deixou o cargo menos de um mês depois de enviar o ofício ao Banco Central e foi sucedido pelo tucano Aécio Neves, ex-governador de Minas Gerais, hoje candidato ao Senado. Passados nove anos, o hoje candidato a vice na chapa de Dilma Rousseff garante que nunca mais teve qualquer informação sobre o assunto, nem do Banco Central nem de autoridade federal alguma. Nem ele nem ninguém.
Graças à leniência do governo FHC e à então boa vontade da mídia, que não enxergou, como agora, nenhum indício de um grave atentado contra os direitos dos cidadãos, a história ficou reduzida a um escândalo de emissão de cheques sem fundos por parte de deputados federais.
Temer decidiu chamar o Banco Central às falas no mesmo dia em que uma matéria da Folha de São Paulo informava que, graças ao passe livre do Decidir.com, era possível a qualquer um acessar não só os dados bancários de todos os brasileiros com conta corrente ativa, mas também o Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF), a chamada “lista negra”do BC. Com base nessa facilidade, o jornal paulistano acessou os dados bancários de 692 autoridades brasileiras e se concentrou na existência de 18 deputados enrolados com cheques sem fundos, posteriormente constrangidos pela exposição pública de suas mazelas financeiras.
Entre esses parlamentares despontava o deputado Severino Cavalcanti, então do PPB (atual PP) de Pernambuco, que acabaria por se tornar presidente da Câmara dos Deputados, em 2005, com o apoio da oposição comandada pelo PSDB e pelo ex-PFL (atual DEM). Os congressistas expostos pela reportagem pertenciam a partidos diversos: um do PL, um do PPB, dois do PT, três do PFL, cinco do PSDB e seis do PMDB. Desses, apenas três permanecem com mandato na Câmara, Paulo Rocha (PT-PA), Gervásio Silva (DEM-SC) e Aníbal Gomes (PMDB-CE). Por conta da campanha eleitoral, CartaCapital conseguiu contato com apenas um deles, Paulo Rocha. Via assessoria de imprensa, ele informou apenas não se lembrar de ter entrado ou não com alguma ação judicial contra a Decidir.com por causa da quebra de sigilo bancário.
Na época do ocorrido, a reportagem da Folha ignorou a presença societária na Decidir.com tanto de Verônica Serra, filha do candidato tucano, como de Verônica Dantas, irmã do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunity. Verônica D. e o irmão Dantas foram indiciados, em 2008, pela Operação Satiagraha, da Polícia Federal, por crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, sonegação fiscal, formação de quadrilha, gestão fraudulenta de instituição financeira e empréstimo vedado. Verônica também é investigada por participação no suborno a um delegado federal que resultou na condenação do irmão a dez anos de cadeia. E também por irregularidades cometidas pelo Opportunity Fund: nos anos 90, à revelia das leis brasileiras, o fundo operava dinheiro de nacionais no exterior por meio de uma facilidade criada pelo BC chamada Anexo IV e dirigida apenas a estrangeiros.
A forma como a empresa das duas Verônicas conseguiu acesso aos dados de milhões de correntistas brasileiros, feita a partir de um convênio com o Banco do Brasil, sob a presidência do tucano Paolo Zaghen, é fruto de uma negociação nebulosa. A Decidir.com não existe mais no Brasil desde março de 2002, quando foi tornada inativa em Miami, e a dupla tem se recusado, sistematicamente, a sequer admitir que fossem sócias, apesar das evidências documentais a respeito. À época, uma funcionária do site, Cíntia Yamamoto, disse ao jornal que a Decidir.com dedicava-se a orientar o comércio sobre a inadimplência de pessoas físicas e jurídicas, nos moldes da Serasa, empresa criada por bancos em 1968. Uma “falha”no sistema teria deixado os dados abertos ao público. Para acessá-los, bastava digitar o nome completo dos correntistas.
A informação dada por Yamamoto não era, porém, verdadeira. O site da Decidir.com, da forma como foi criado em Miami, tinha o seguinte aviso para potenciais clientes interessados em participar de negócios no Brasil: “encontre em nossa base de licitações a oportunidade certa para se tornar um fornecedor do Estado”. Era, por assim dizer, um balcão facilitador montado nos Estados Unidos que tinha como sócias a filha do então ministro da Saúde, titular de uma pasta recheada de pesadas licitações, e a irmã de um banqueiro que havia participado ativamente das privatizações do governo FHC.
A ação do Decidir.com é crime de quebra de sigilo fiscal. O uso do CCF do Banco Central é disciplinado pela Resolução 1.682 do Conselho Monetário Nacional, de 31 de janeiro de 1990, que proíbe divulgação de dados a terceiros. A divulgação das informações também é caracterizada como quebra de sigilo bancário pela Lei n˚ 4.595, de 1964. O Banco Central deveria ter instaurado um processo administrativo para averiguar os termos do convênio feito entre a Decidir.com e o Banco do Brasil, pois a empresa não era uma entidade de defesa do crédito, mas de promoção de concorrência. As duas também deveriam ter sido alvo de uma investigação da polícia federal, mas nada disso ocorreu. O ministro da Justiça de então era José Gregori, atual tesoureiro da campanha de Serra.
A inércia do Ministério da Justiça, no caso, pode ser explicada pelas circunstâncias políticas do período. A Polícia Federal era comandada por um tucano de carteirinha, o delgado Agílio Monteiro Filho, que chegou a se candidatar, sem sucesso, à Câmara dos Deputados em 2002, pelo PSDB. A vida de Serra e de outros integrantes do partido, entre os quais o presidente Fernando Henrique, estava razoavelmente bagunçada por conta de outra investigação, relativa ao caso do chamado Dossiê Cayman, uma papelada falsa, forjada por uma quadrilha de brasileiros em Miami, que insinuava a existência de uma conta tucana clandestina no Caribe para guardar dinheiro supostamente desviado das privatizações. Portanto, uma nova investigação a envolver Serra, ainda mais com a família de Dantas a reboque, seria politicamente um desastre para quem pretendia, no ano seguinte, se candidatar à Presidência. A morte súbita do caso, sem que nenhuma autoridade federal tivesse se animado a investigar a monumental quebra de sigilo bancário não chega a ser, por isso, um mistério insondável.
Além de Temer, apenas outro parlamentar, o ex-deputado bispo Wanderval, que pertencia ao PL de São Paulo, se interessou pelo assunto. Em fevereiro de 2001, ele encaminhou um requerimento de informações ao então ministro da Fazenda, Pedro Malan, no qual solicitava providências a respeito do vazamento de informações bancárias promovido pela Decidir.com. Fora da política desde 2006, o bispo não foi encontrado por CartaCapital para informar se houve resposta. Também procurada, a assessoria do Banco Central não deu qualquer informação oficial sobre as razões de o órgão não ter tomado medidas administrativas e judiciais quando soube da quebra de sigilo bancário.
Fundada em 5 de março de 2000, a Decidir.com foi registrada na Divisão de Corporações do estado da Flórida, com endereço em um prédio comercial da elegante Brickell Avenue, em Miami. Tratava-se da subsidiária americana de uma empresa de mesmo nome criada na Argentina, mas também com filiais no Chile (onde Verônica Serra nasceu, em 1969, quando o pai estava exilado), México, Venezuela e Brasil. A diretoria-executiva registrada em Miami era composta, além de Verônica Serra, por Verônica Dantas, do Oportunity, Brian Kim, do Citibank, e por mais três sócios da Decidir.com da Argentina, Guy Nevo, Esteban Nofal e Esteban Brenman. À época, o Citi era o grande fiador dos negócios de Dantas mundo afora. Segundo informação das autoridades dos Estados Unidos, a empresa fechou dois anos depois, em 5 de março de 2002. Manteve-se apenas em Buenos Aires, mas com um novo slogan: “com os nossos serviços você poderá concretizar negócios seguros, evitando riscos desnecessários”.
Quando se associou a Verônica D. Na Decidir.com, em 2000, Verônica S. era diretora para a América Latina da companhia de investimentos International Real Returns (IRR), de Nova York, que administrava uma carteira de negócios de 660 bilhões de dólares. Advogada formada pela Universidade de São Paulo, com pós-graduação em Harvard, nos EUA, Verônica S. Também se tornou conselheira de uma série de companhias dedicadas ao comércio digital na América Latina, entre elas a Patagon.com, Chinook.com, TokenZone.com, Gemelo.com, Edgix, BB2W, Latinarte.com, Movilogic e Endeavor Brasil. Entre 1997 e 1998, havia sido vice-presidente da Leucadia National Corporation, uma companhia de investimentos de 3 bilhões de dólares especializada nos mercados da América Latina, Ásia e Europa. Também foi funcionária do Goldman Sachs, em Nova York.
Verônica S. ainda era sócia do pai na ACP – Análise da Conjuntura Econômica e Perspectivas Ltda, fundada em 1993. A empresa funcionava em um escritório no bairro da Vila Madalena, em São Paulo, cujo proprietário era o cunhado do candidato tucano, Gregório Marin Preciado, ex-integrante do conselho de administração do Banco do Estado de São Paulo (Banespa), nomeado quando Serra era secretário de Planejamento do governo de São Paulo, em 1993. Preciado obteve uma redução de dívida no Banco do Brasil de 448 milhões de reais para irrisórios 4,1 milhões de reais no governo FHC, quando Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-arrecadador de campanha de Serra, era diretor da área internacional do BB e articulava as privatizações.
Por coincidência, as relações de Verônica S. com a Decidir.com e a ACP fazem parte do livro Os Porões da Privataria, a ser lançado pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr. Em 2011.
De acordo com o texto de Ribeiro Jr., a Decidir.com foi basicamente financiada, no Brasil, pelo Banco Opportunity com um capital de 5 milhões de dólares. Em seguida, transferiu-se, com o nome de Decidir International Limited, para o escritório do Ctco Building, em Road Town, Ilha de Tortola, nas Ilhas Virgens Britânicas, famoso paraíso fiscal no Caribe. De lá, afirma o jornalista, a Decidir.com internalizou 10 milhões de reais em ações da empresa no Brasil, que funcionava no escritório da própria Verônica S. A essas empresas deslocadas para vários lugares, mas sempre com o mesmo nome, o repórter apelida, no livro, de “empresas-camaleão”.
Oficialmente, Verônica S. e Verônica D. abandonaram a Decidir.com em março de 2001 por conta do chamado “estouro da bolha” da internet – iniciado um ano antes, em 2000, quando elas se associaram em Miami. A saída de ambas da sociedade coincide, porém, com a operação abafa que se seguiu à notícia sobre a quebra de sigilo bancário dos brasileiros pela companhia. Em julho de 2008, logo depois da Operação Satiagraha, a filha de Serra chegou a divulgar uma nota oficial para tentar descolar o seu nome da irmã de Dantas. “Não conheço Verônica Dantas, nem pessoalmente, nem de vista, nem por telefone, nem por e-mail”, anunciou.
Segundo ela, a irmã do banqueiro nunca participou de nenhuma reunião de conselho da Decidir.com. Os encontros mensais ocorriam, em geral, em Buenos Aires. Verônica Serra garantiu que a xará foi apenas “indicada”pelo Consórcio Citibank Venture Capital (CVC)/Opportunity como representante no conselho de administração da empresa fundada em Miami. Ela também negou ter sido sócia da Decidir.com, mas apenas “representante” da IRR na empresa. Mas os documentos oficiais a desmentem.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Falso texto de Luis Nassif circula pela internet – Fique atento!!!

foto_livros.jpgDesabafo de Luis Nassif
Elite privilegiada:
Muitos se dizem aviltados com a corrupção e a baixeza de nossos políticos. Eu não, eles são apenas o espelho do povo brasileiro: um povo preguiçoso, malandro, e que idolatra os safados. É o povo brasileiro que me avilta ! Não é difícil entender porque os eleitores brasileiros aceitam o LULA e a quadrilha do PT como seus líderes. A maioria das pessoas deste país faria as mesmas coisas que os larápios oficiais: mentiriam, roubariam,corromperiam e até matariam.Tudo pela sua conveniência.
Com muitas exceções, os brasileiros se dividem em 2 grupos :
GRUPO 1 Os que roubam e se beneficiam do dinheiro público.
GRUPO 2 Os que só estão esperando uma oportunidade de entrar para o grupo 1.
Por que será que o brasileiro preza mais o Bolsa Família que a moralidade?
Fácil : Com a esmola mensal do bolsa família não é preciso trabalhar, basta receber o dinheiro e viver às custas de quem trabalha e paga impostos.
Por que será que o brasileiro é contra a privatização das estatais?
Fácil: Em empresa privada é preciso trabalhar, ser eficiente e produtivo; senão perde o emprego. Nas estatais é eficiência zero, comprometimento zero e todos a receber o salário garantido, pago com o imposto dos mesmos idiotas contribuintes.
Para mim chega!
Passei minha vida inteira trabalhando, lutando e tentando ajudar os outros. Resultado : Hoje sou chamado de ‘Elite Privilegiada’. Hoje a moda é ser traficante, lobista, assaltante e excluído social.Por isso, tomei a decisão de deixar de ser inocente útil, e de me preocupar com este povo que não merece nada melhor do que tem.
Daqui pra frente, mudarei minha postura de cidadão.
Vou me defender e defender os direitos e interesses da nossa ‘Elite Privilegiada’
1) Ao contrário dos últimos 20 anos, não farei mais doações para creches, asilos e hospitais. Que eles consigam os donativos com seu “Querido governo voltado para o Social”.
2) Não contribuirei mais com as famosas listinhas de fim de ano para cesta de natal, de porteiros manobristas, faxineiros e outros (O ABILIO TINHA RAZÃO). Eles já recebem a minha parte pelo Bolsa-Família.
3) Não comprarei mais CDs e não assistirei a filmes e peças de teatro dos artistas que aderiram ao Lulismo (lembra, tem que por a mão na merda!).
Eles que consigam sua renda com as classes c e d, já que a classe média que os sustentou até hoje não merece consideração.
4) Não terei mais empregados oriundos do norte-nordeste (curral eleitoral petista). Por que eles não utilizam um dos ‘milhões de empregos gerados por este governo’?
5) Depois de 25 anos pagando impostos , entrarei no seleto grupo de sonegadores. Usarei todos os artifícios possíveis para fugir da tributação, especialmente dos impostos federais (IR). Assim, este governo usará menos do meu dinheiro para financiar o MST, a Venezuela, a Bolívia e as ‘ONG´s fajutas dos amigos do Lula’.
6) Está abolida toda e qualquer ‘gorjeta’ ou ‘caixinha’ para carregadores, empacotadores, frentistas, e outros ‘excluídos sociais’. Como a vida deles melhorou MUITO com este governo de esquerda’, não precisam mais de esmolas.
7) Não comprarei mais produtos e serviços de empresários que aderiram ao Lulismo. É só consultar a lista da reunião de apoio ao Lula, realizada em> Setembro/06. Como a economia está ‘uma beleza’, eles não estão precisando de clientes da ‘Elite Privilegiada’.
8) As revistas, jornais e tv´s que defenderam os corruptos em troca de contratos oficiais estão eliminadas da minha vida (Isto É, Carta Capital, Globo, etc). A imprensa adesista é um ‘câncer a ser combatido’. As tv´s que demitiram jornalistas que incomodaram o governo (lembra da Record com o Boris Casoy?) já deixaram de ser assistidas em casa.
9) Só trabalho com serviços públicos privatizados. Como a ‘Elite Privilegiada’ defende a Privatização, usarei DHL ao invés dos Correios, não trei contas na CEF, B.Brasil e outros Órgãos Públicos Corruptos.
10) Estou avisando meus filhos : Namorados petistas serão convidados a não entrar em minha casa. E dinheiro da mesada que eu pago não financia balada e nem restaurante com petista. Sem Negociação.
11) Não viajo mais para o Nordeste. Se tiver dinheiro, vou para o exterior, senão tiver vou para o Guarujá. O Brasil que eu vivo é o da ‘Elite Privilegiada’ , não vou dar PIB para inimigo.
12) Não vou esquecer toda a sujeira que foi feita para a reeleição do ‘Sapo Barbudo’, nem os nomes dos seus autores. Os boatos maldosos da privatização ( Jacques Vagner, Tarso Genro, Ciro Gomes), a divisão do Brasil entre ricos e pobres ( Lula, José Dirceu), a Justiça comprada no STF (Nelson Jobin), a vergonha da Polícia Federal acobertando o PT (Thomás Bastos), a virulentaadesão do PMDB (Sarney, Calheiros, Quércia), a superexposição na mídia do Lula ( Globo).
Este texto circula pela internet como sendo de autoria de Luis Nassif, o INBLOG foi investigar e descobriu que esta é mais uma obra de anônimo internauta.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Um absurdo


Aos meus amigos e acompanhantes do blog para que entendam a razão da confecção deste novo blog, reproduzo o que postei no site Blogspot reclamando a retirada do meu blog.
Alguma vivalma no pedaço ou saíram todos para o almoço?
Ao voltarem à ativa, favor me responder em qual erro ocorri, se é que houve, para a minha ocorrida “violação dos nossos Termos de Serviço ou das políticas aplicáveis a um produto específico”?
Sei dos seus poderes draconianos de cancelar qualquer conta a qualquer momento (por qualquer razão, com ou sem aviso prévio), mas pelo menos me informem qual foi o meu pecado? Assim proclamarei em alto e bom os meus votos de estima e consideração relativos à sua organização.
Não posso aceitar, pelo menos passivamente, esta atitude abusiva sem o menor respeito ao meu ingente trabalho voluntário de postagens de um quase um ano e meio, foram quase três mil postagens que me garantiram quase cem mil acessos (exatos 98.179 visitantes num total de 195.916 de páginas vistas).
Também não posso deixar de ressaltar que por imprudência e/ou inocência jamais me passou pela cabeça de que vocês chegariam a este extremo de que “sem aviso prévio” simplesmente me privar de arquivos postados no blog que me são altamente preciosos.
Diante desta minha exaustiva exposição, gostaria que eu não tivesse este silêncio sepulcral como resposta. Sinceramente creio que não cometi nenhuma violação dos “Termos de Serviço”, o fato é que no último dia 08 ao postar uma mensagem houve uma ocorrência de erro (bX-io8lsd), deste momento em diante o meu blog ficou fora do ar.  
Como a minha cachaça é o meu blog, na verdade chega a me tornar um melômano e enquanto aguardo a recuperação das minhas postagens criei mais este blog em respeitos aos meus 126 seguidores e outros tantos de colaboradores que generosamente me ajudam.