Na última quarta-feira, o Ministério Público do Rio de Janeiro enviou notificação para José Maria Marin, presidente do COL e da CBF. O promotor Rubem Vianna pediu que ele apresente documentos sobre a constituição do Comitê Organizador Local e que mostrem as fontes de receita do órgão.
Vianna faz investigação após receber representação do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) em relação à polêmica postagem de Joana Havelange, diretora do COL, no Instagram. Ela compartilhou a afirmação: “não vou torcer contra [a Copa] até porque o que tinha que ser gasto, roubado, já foi”.
Freixo argumentou que o COL recebeu verba pública para organização do Mundial e equiparou o cargo de Joana ao posto de funcionária pública. Disse ainda que a afirmação compartilhada por ela relata roubo nos gastos de dinheiro público e pede investigação para averiguar se houve crime.
Vianna afirmou ao blog, por e-mail, que em apuração inicial constatou que o COL não recebe verbas públicas, mas que só irá decidir se prossegue com a investigação depois da resposta de Marin. Ele deu dez dias para o cartola se manifestar.
De fato, o COL não recebeu dinheiro público, mas teve direito a isenções fiscais garantidas pela Lei Geral da Copa, o que não tira a gravidade da atitude de Joana.
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