domingo, 29 de novembro de 2009

O bom José!

O Senador Sarney justificando porque votou contra as cassações de ACM, José Roberto e outros mais. 

Megalomania?

Megalomania?

DUBAI, Emirados Árabes Unidos — Ameaçado de bancarrota pela incapacidade de saldar sua dívida, o Emirado de Dubai construiu seu sucesso em vários projetos faraônicos, tanto imobiliários quanto turísticos.
O último é Burj Dubai, a torre mais alta do mundo com mais de 800 metros, que deve ser inaugurada no dia 4 de janeiro.
Esta torre de 160 andares, em construção desde 2004 por um custo avaliado em um bilhão de dólares, constitui o elemento central de um gigantesco projeto de novo bairro de 20 bilhões de dólares, o Downtown Burj Dubai, que inclui o Dubai Mail, o maior shopping center do mundo, segundo seus promotores.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

CARLOS MARIGHELLA

No dia 4 de novembro de 1969, às oito horas da noite, Carlos Marighella caiu numa emboscada armada pelos inimigos do povo brasileiro em frente ao número 800 da alameda Casa Branca, em São Paulo, e foi assassinado. Sua organização, a ALN sobreviveu até 1974.
 
         veja mais clicando no link                   
 
 
CARLOS MARIGHELLA
Mariguella2.jpg (14145 bytes)Sua vida
Carlos Marighella nasceu em Salvador, Bahia, em 5 de dezembro de 1911. Era filho de imigrante italiano com uma negra descendente dos haussás, conhecidos pela combatividade nas sublevações contra a escravidão.
De origem humilde, ainda adolescente despertou para as lutas sociais. Aos 18 anos iniciou curso de Engenharia na Escola Politécnica da Bahia e tornou-se militante do Partido Comunista, dedicando sua vida à causa dos trabalhadores, da independência nacional e do socialismo.
Conheceu a prisão pela primeira vez em 1932, após escrever um poema contendo críticas ao interventor Juracy Magalhães. Libertado, prosseguiria na militância política, interrompendo os estudos universitários no 3o ano, em 1932, quando deslocou-se para o Rio de Janeiro.
            Em 1o de maio de 1936 Marighella foi novamente preso e enfrentou, durante 23 dias, as terríveis torturas da polícia de Filinto Müller. Permaneceu encarcerado por um ano e, quando solto pela “macedada” – nome da medida que libertou os presos políticos sem condenação -- deixou o exemplo de uma tenacidade impressionante.
Transferindo-se para São Paulo, Marighella passou a agir em torno de dois eixos: a reorganização dos revolucionários comunistas, duramente atingidos pela repressão, e o combate ao terror imposto pela ditadura de Getúlio Vargas.
Voltaria aos cárceres em 1939, sendo mais uma vez torturado de forma brutal na Delegacia de Ordem Política e Social (DOPS) de São Paulo, mas se negando a fornecer qualquer informação à polícia. Na CPI que investigaria os crimes do Estado Novo o médico Dr. Nilo Rodrigues deporia que, com referência a Marighella, nunca vira tamanha resistência a maus tratos nem tanta bravura.
Recolhido aos presídios de Fernando de Noronha e Ilha Grande pelo seis anos seguintes, ele dirigiria sua energia revolucionária ao trabalho de educação cultural e política dos companheiros de cadeia.
Anistiado em abril de 1945, participou do processo de redemocratização do país e da reorganização do Partido Comunista na legalidade. Deposto o ditador Vargas e convocadas eleições gerais, foi eleito deputado federal constituinte pelo estado da Bahia. Seria apontado como um dos mais aguerridos parlamentares de todas as bancadas, proferindo, em menos de dois anos, cerca de duzentos discursos em que tomou, invariavelmente, a defesa das aspirações operárias, denunciando as péssimas condições de vida do povo brasileiro e a crescente penetração imperialista no país.
Com o mandato cassado pela repressão que o governo Dutra desencadeou contra o comunistas, Marighella foi obrigado a retornar à clandestinidade em 1948, condição em que permaneceria por mais de duas décadas, até seu assassinato.
Nos anos 50, exercendo novamente a militância em São Paulo, tomaria parte ativa nas lutas populares do período, em defesa do monopólio estatal do petróleo e contra o envio de soldados brasileiros à Coréia e a desnacionalização da economia. Cada vez mais, Carlos Marighella voltaria suas reflexões em direção do problema agrário, redigindo, em 1958, o ensaio “Alguns aspectos da renda da terra no Brasil”, o primeiro de uma série de análises teórico-políticas que elaborou até 1969. Nesta fase visitaria a China Popular e a União Soviética, e anos depois, conheceria Cuba. Em suas viagens pôde examinar de perto as experiências revolucionárias vitoriosas daqueles países.
Após o golpe militar de 1964, Marighella foi localizado por agentes do DOPS carioca em 9 de maio num cinema do bairro da Tijuca. Enfrentou os policiais que o cercavam com socos e gritos de “Abaixo a ditadura militar fascista” e “Viva a democracia”, recebendo um tiro a queima-roupa no peito. Descrevendo o episódio no livro “Por que resisti à prisão”, ele afirmaria: “Minha força vinha mesmo era da convicção política, da certeza (...) de que a liberdade não se defende senão resistindo”.
Repetindo a postura de altivez das prisões anteriores, Marighella fez de sua defesa um ataque aos crimes e ao obscurantismo que imperava desde 1o de abril. Conseguiu, com isso, catalisar um movimento de solidariedade que forçou os militares a aceitar um habeas-corpus e sua libertação imediata. Desse momento em diante, intensificou o combate à ditadura utilizando todos os meios de luta na tentativa de impedir a consolidação de um regime ilegal e ilegítimo. Mas, mantendo o país sob terror policial, o governo sufocou os sindicatos e suspendeu as garantias constitucionais dos cidadãos, enquanto estrangulava o parlamento. Na ocasião, Carlos Marighella aprofundou as divergências com o Partido Comunista, criticando seu imobilismo.
Em dezembro de 1966, em carta à Comissão Executiva do PCB, requereu seu desligamento da mesma, explicitando a disposição de lutar revolucionariamente junto às massas, em vez de ficar à espera das regras do jogo político e burocrático convencional que, segundo entendia, imperava na liderança. E quando já não havia outra solução, conforme suas próprias palavras, fundou a ALN – Ação Libertadora Nacional para, de armas em punho,  enfrentar a ditadura.
O endurecimento do regime militar, a partir do final de 1968, culminou numa repressão sem precedentes. Marighella passou a ser apontado como Inimigo Público Número Um, transformando-se em alvo de uma caçada que envolveu, a nível nacional, toda a estrutura da polícia política.
Na noite de 4 de novembro de 1969 – há exatos 30 anos -- surpreendido por uma emboscada na alameda Casa Branca, na capital paulista, Carlos Marighella tombou varado pelas balas dos agentes do DOPS sob a chefia do delegado Sérgio Paranhos Fleury.
Resumo biográfico

1911 - No dia 5 de dezembro, Carlos Marighella nasce na Rua do Desterro número 9, na cidade de São Salvador, Estado da Bahia. Seus pais são o casal Maria Rita do Nascimento, negra e filha de escravos, e o imigrante italiano, o operário Augusto Marighella. Carlos teve sete irmãos e irmãs.

1929 - Marighella começa a cursar engenharia civil na antiga Escola Politécnica da Bahia, depois de haver estudado no Ginásio da Bahia, hoje Colégio Central. Numa e noutra escola, destaca-se como aluno, pela alegria e criatividade. São famosas suas diversas provas em versos.

1932 - Ingressa na Juventude Comunista. O Partido Comunista havia sido criado em 1922. Com a revolução de 30 uma grande efervescência política varria o Brasil. Marighella participa de manifestações contra o regime autoritário e o interventor Juracy Magalhães. Inconformado com versos de Marighella que o ridicularizavam, Juracy manda prendê-lo e espancá-lo.

1936 - Abandona o curso de engenharia e vai para São Paulo a mando da direção, reorganizar o Partido Comunista, que havia sido gravemente reprimido após o levange de 1935. É, porém, novamente preso e torturado durante 23 dias pela Polícia Especial de Felinto Muller.

1937 - Marighella é libertado pela anistia assinada pelo ministro Macedo Soares e, quatro meses depois, Getúlio dá o golpe e instaura o Estado Novo. Na clandestinidade, Marighella é encarregado da difícil tarefa de combater as tendências internas dissidentes da linha oficial do PCB em São Paulo.

1939 - Preso pela terceira vez, é confinado em Fernando de Noronha. Na cadeia, os revolucionários presos organizam uma universidade popular e Marighella dá aulas de matemática e filosofia.

1942 - Os presos políticos vão para a Ilha Grande, no litoral do Rio de Janeiro, porque Fernando de Noronha passa a ser usada como base de apoio das operações militares dos aliados no Atlântico Sul.

1943 - Na Conferência da Mantiqueira, Marighella, mesmo preso, é eleito para o Comitê Central. O Partido Comunista adota linha de apoio ao governo Vargas em razão da entrada do Brasil na guerra, posição de que ele discorda, embora a cumpra, por dever de militância.

1945 - Anistia, em abril, devolve à liberdade os presos políticos. Com a vitória das forças antifascistas, o PCB vai à legalidade e participa da eleição para a Constituinte. Marighella é eleito como um dos deputados constituintes mais votados da bancada..

1946 - Apesar do apoio de Prestes, o general Dutra, eleito Presidente da República, desencadeia repressão aos comunistas. Marighella participa ativamente da Constituinte com um dos redatores do organismo parlamentar. Conhece Clara Charf.

1947 -Ainda no primeiro semestre é fechada a União da Juventude Comunista. Depois, é o próprio Partido que é posto na ilegalidade. Marighela coordena a edição da revista teórica do PCB, Problemas e vive um relacionamento com dona Elza Sento Sé, que resulta no nascimento, em maio de 1948, de seu filho Carlos.

1948 - No início do ano são cassados os mandatos dos parlamentares comunistas. Marighella volta à clandestinidade. Data desse ano seu romance com Clara Charf, sua companheira até o fim da vida.

1949/1954 - Em São Paulo, Marighella cuida da ação sindical do PCB. Sob sua direção o PC se vincula aos operários, participa da campanha "O Petróleo é nosso" e organiza a greve geral conhecida como "dos cem mil" em 1953. Considerado esquerdista pela direção do Partido, é mandado em viagem à China. Lá é internado em razão de uma pneumonia. Depois, vai à União Soviética e volta ao Brasil em 1954.

1955 - A morte de Getúlio Vargas e o início do governo de Juscelino Kubistchek permitem que os comunistas, embora na ilegalidade, atuem de modo mais visível.

1956/1959 - O XX Congresso do PC da União Soviética inicia a desestalinização. O PCB adota a linha da "coexistência pacífica" pregada pela União Soviética. A vitória da Revolução Cubana, porém, contraria frontalmente as posições do movimento comunista internacional.

1960/1964 - A renúncia de Jânio gera uma crise política. Jango toma posse e Marighella passa a divergir da linha oficial do PC, principalmente de sua política de moderação e subordinação à burguesia. Em 1962, divisão do PC dá origem ao Partido Comunista do Brasil - PC do B.

1964 - Com o golpe de abril, instaura-se a ditadura militar. Perseguido pela polícia, Marighella entra num cinema do bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, e lá resiste aos policiais até ser diversas vezes baleado, espancado e finalmente preso. Sua resistência transformou sua prisão em um ato político que teve repercussão nacional. É solto depois de 80 dias, depois de um habeas corpus pedido pelo advogado Sobral Pinto.

1965 - Escreve e publica o livro "Por que resisti à prisão", em que aponta sua opção por organizar a resistência dos trabalhadores brasileiros contra a ditadura e pela libertação nacional e o socialismo.

1966 - Publica "A Crise Brasileira", onde aprofunda suas posições críticas à linha do PCB, prega a adoção da luta armada contra a ditadura, fundada na aliança dos operários com os camponeses.

1967 - Na Conferência Estadual de São Paulo as idéias de Marighella saem vitoriosas por ampla maioria - 33 a 3 -, apesar da participação pessoal e contrária de Luiz Carlos Prestes. Vendo que a derrota no VI Congresso era iminente, Prestes inicia um processo de intervenções nos Estados, para impedir a participação de delegados ligados à corrente de esquerda. Marighella viaja a Cuba para participar da conferência da Organização Latino-Americana de Solidariedade-OLAS. O PCB envia telegrama desautorizando sua participação e ameaçando-o de expulsão. Disso resulta uma carta dele rompendo com o Comitê Central do PCB e afirmando que ninguém precisa pedir licença para praticar atos revolucionários. Como represália, é expulso do Partido Comunista. Retorna ao Brasil e funda a Ação Libertadora Nacional-ALN e dá início à luta armada contra a ditadura militar.

1968 - Marighella participa diretamente de diversas ações armadas recuperando fundos para a construção da ALN. No primeiro de maio, em São Paulo, os operários tomam o palanque de assalto, expulsam o governador Sodrée realizam comemorações combativas do dia internacional dos trabalhadores. O Movimento estudantil toma conta das ruas em manifestações contra a ditadura que chegaram a mobilizar cem mil pessoas. Em outubro, porém, o Congresso da UNE é descoberto pela polícia e os estudantes sofrem grave derrota. Também no final do ano, torna-se conhecido o fato de que Marighella comandava parte das ações guerrilheiras.

1969 - No início do ano, a descoberta de planos da Vanguarda Popular Revolucionária - VPR pela polícia antecipa a saída do capitão Carlos Lamarca de um quartel do exército em Osasco, levando um caminhão carregado com armamento para a guerrilha. Em setembro o embaixador norte-americano é feito prisioneiro por um destacamento unificado com integrantes da ALN e do MR-8 e trocado por quinze presos políticos. No dia 4 de novembro, às oito horas da noite, Carlos Marighella caiu numa emboscada armada pelos inimigos do povo brasileiro em frente ao número 800 da alameda Casa Branca, em São Paulo, e foi assassinado. Sua organização, a ALN sobreviveu até 1974.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

A CASA CAIU PARA A CAIXA ECONOMICA FEDERAL (DIVULGUEM) MEGA SENA FLAUDULENTA

D I V U LGUE ! ! !
Reforçando o velho dito que diz: "Nada é de graça"...

CAIU A CASA DA MEGA SENA!!!

NÃO É ESTRANHO QUE OS NÚMEROS DA MEGASENA SÓ TENHAM SAÍDO PARA AQUELES GANHADORES DO BOLÃO POR NÃO TEREM SIDO REGISTRADOS PELA CAIXA?
PORQUE SERÁ QUE AS APOSTAS TERMINAM ÀS 19 HORAS, SE O SORTEIO É ÀS 20:00? SERÁ QUE É APRA DAR TEMPO DE EFETUAR A FRAUDE?
A GRANDE [editado pelo Reclame Aqui] É DESCOBERTA!
BRASIL: O PARAÍSO DA SACANAGEM...

SE VOCÊ FAZ APOSTAS, ESTÁ SENDO ENGANADO!!!

Em 2000 a Polícia Federal desconfiou que estivesse havendo algum tipo de fraude na MEGA SENA e no decorrer das investigações pegaram várias pessoas envolvidas no esquema, entre elas funcionários, auditores, e muito peixe grande, ligadas diretamente ao governo anterior. Era muita gente envolvida no esquema. Eles fraudavam o peso da bolinha, fazendo sempre dar os números que eles quisessem e botavam laranjas para jogar em diferentes Estados.
Você que achava estranho a Mega Sena acumular tantas vezes seguidamente, e quando saía o prêmio, apenas uma pessoa ganhava, geralmente em algum lugar bem distante.. Só podia ser algum tipo de fraude mesmo!!!
Descobriram membros da [editado pelo Reclame Aqui] com 4 Bilhões em contas nos paraísos fiscais, como as Ilhas Caiman (isso te lembra alguma coisa, tucanada?); o que menos tinha, tinha 8 milhões..

Isso é sacanagem com o povo brasileiro, que trabalha demais; muitos deixam até de comer alguma coisa para fazer u [editado pelo Reclame Aqui]zinha! O que muito me admira é que quase não houve divulgação!!!!!!

Na TV só passou uma vez no Jornal da Record, e outra na BAND... certamente foram censurados.... está na cara que a turma daquele governo não queria perder a bocada que fatura cada semana com os jogos, e nem quer mais CPIs...

Está notícia não pode ficar na gaveta, espalhem!!! Vamos nos unir e dar fim a essa grande rede de corrupção que envolve o nosso país. Colabore com a DIVULGAÇÃO e ajude a desmantelar essa corja de corruptos que levam 45% do seu salário em impostos e ainda têm coragem de levar mais... Passe para todos da sua lista de contatos....

O BRASIL todo precisa saber!!!


Dr. Wagner Di Genova Ramos
PAVESIO ADVOGADOS ASSOCIADOS
55 11 4746-2513 55 11 4746-2513 55 11 4746-2513 55 11 4746-2513 55 11 4746-2513 55 11 4746-2513 55 11 4746-2513 55 11 4746-2513 (voice)
55 11 4743-3325 (fax)

O único jeito de acabarmos com essa patifaria é ninguém jogar mais em nada. Aí , a CAIXA ECONÔMICA vai ter um enorme prejuízo e, talvez só assim fará alguma coisa. E o que as autoridades vão fazer agora???
Esconder como fizeram quando essa notícia vazou???

DIVULGUE... MAS DIVULGUE MESMO,

PARA VER SE ACONTECE ALGUMA COISA!!

Pr. Mauro Lima

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Repercussão no blog do Tião Lucena

Postado por: Tião Lucena em 24.07.2009
 
Blog do Maranhão cria o movimento
 
SE AVEXE NÃO....Fica Sarney! Fica só mais pouquinho...
 
Que nada senador Jarbas, vá em frente, patriota!

SE AVEXE NÃO....Fica Sarney! fica só mais pouquinho...

Membro do Conselho de Ética e um dos mais fiéis integrantes da tropa de choque de Sarney, Wellington Salgado (PMDB-MG) avisa aos navegantes:
 
Vai em frente, patriota!
O que poderia parecer uma demonstração de solidariedade ao camarada Sarney, é, na verdade, um movimento com vistas a permitir que, com Sarney no poder, o brasileiro possa descobrir o tamanho da podridão da política brasileira. O movimento "Se avexe não! Fica Sarney... fica só mais um pouquinho" foi criado pelo blog "Ultimo dos Moicanos", do conterrâneo Claudiomar Rolim, direto do Maranhão. Portanto, fazendo coro a Claudiomar e ao seu Moicanos, "fica Sarney, sai agora não, home, deixa nóis vê o resto da tropa!" 

Vai em frente, patriota!
O que poderia parecer uma demonstração de solidariedade ao camarada Sarney, é, na verdade, um movimento com vistas a permitir que, com Sarney no poder, o brasileiro possa descobrir o tamanho da podridão da política brasileira. O movimento "Se avexe não! Fica Sarney... fica só mais um pouquinho" foi criado pelo blog "Ultimo dos Moicanos", do conterrâneo Claudiomar Rolim, direto do Maranhão. Portanto, fazendo coro a Claudiomar e ao seu Moicanos, "fica Sarney, sai agora não, home, deixa nóis vê o resto da tropa!" 
 

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Jogador atingido por raio perde a perna

Por Eduardo Santiago com AFP



Médio do FC Nordsjaelland teve que amputar a perna depois de ser atingido por um raio durante um treino.
O jogador dinamarquês, Jonathan Richter, atingido por um raio durante um treino no mês de Julho, teve que amputar a perna esquerda, do joelho para baixo, informou a família do jogador no site do clube esta terça-feira.

O médio de 24 anos do FC Nordsjaelland, da primeira divisão dinamarquesa, foi atingido por um raio a 20 de Julho durante um treino no estádio Hvidovre em Copenhaga, e estava nos cuidados intensivos desde então.
A parte inferior da perna esquerda teve que ser amputada no passado Domingo e de acordo com a família, a saúde de Jonathan tem melhorado consideravelmente.

domingo, 23 de agosto de 2009

VEJA 8 - O “Dicionário Lula”, de Ali Kamel

Num trabalho de pesquisa magnífico, o jornalista Ali Kamel reúne as falas do presidente. É o verbo a espelhar o homem
Por Mario Sabino:

Lalo de Almeida/The New York Times
Lula, ao fim e ao cabo
“Um brasileiro médio, mais ou menos crente em Deus e que se vê como o proponente de uma sociedade capitalista onde haja mais harmonia entre pobres e ricos”
Está no verbete Discurso(s): “Um dia vão ganhar dinheiro pela quantidade de discursos que eu faço todos os dias. Eu ficaria milionário”. É improvável que Ali Kamel, diretor de jornalismo da Rede Globo, fique rico com sua mais nova empreitada, Dicionário Lula - Um Presidente Exposto por Suas Próprias Palavras (Nova Fronteira; 59,90 reais), recém-chegado às livrarias. Porém é certo que se trata de um livro com chance de render bons frutos ao seu autor. Afinal de contas, como nele está contido praticamente todo o pensamento político de Luiz Inácio Lula da Silva, verbalizado e sem a mediação de penas de aluguel, Dicionário Lula é ótima obra de consulta para o presente - e de referência para a posteridade que se debruçará sobre um presidente como nunca houve nesta República. Mais completa reunião das falas do atual ocupante do Palácio do Planalto, é um livraço também no que se refere ao tamanho: 672 páginas.
Ao contrário de seus dois trabalhos anteriores, Não Somos Racistas, de 2006, e Sobre o Islã, de 2007, nos quais Kamel firmava pontos de vista tão racionais quanto intrépidos sobre os temas abordados, neste não há julgamento ideológico e moral. Ele não opina se Lula está certo ou errado, não aponta se mente ou se atém à verdade. Também não se dedica a coligir os erros de português, as falhas de lógica e as metáforas pedestres do presidente. Não é um Lula de anedotário, o que emerge no livro de Kamel. Aqui
Por Reinaldo Azevedo

segunda-feira, 29 de junho de 2009

A CARTA DO PISTOLEIRO MAINHA À SOCIEDADE

Autor: Guaipuan Vieira

Eu escrevi um folheto
De grande repercussão
A respeito de Mainha
E sobre a sua prisão
Cujo folheto atingiu
A sua quinta edição.
Por causa disso Mainha
Me mandou uma mensagem
E nela naturalmente
Salvaguarda sua imagem
Dizendo que não é rico
A custa de pistolagem.
Eu recebi a mensagem
Enviada por Mainha
E garanto aos meus leitores
Que não é invenção minha
Porque eu sou um poeta
Que nunca fugiu da linha.
O recado que transcrevo
Só mudei mesmo o estilo
Pois eu transformei em versos
Sem guardar nenhum sigilo
Transcrevo o que me foi dito
Portanto eu fico tranquilo.
Ao tomar conhecimento
Do que andei escrevendo
O detento com razão
Escreveu se defendendo
Me enviando a mensagem
Que assim começo dizendo:
O bandido perigoso
de tudo está informado
Pra isto paga coiteiro
Anda muito bem armado
Nunca é preso sempre é morto
Dentro dum fogo cruzado.
Na noite em qu'eu fui preso
Pelo senhor delegado
Não reagi à prisão
Nem também estava armado
E é a pura verdade
Conforme foi constatado.
Mesmo assim a própria imprensa
Que na minha casa andou
Pesquisando a minha vida
de tudo se inteirou
Porém me deram uma fama
Que só me prejudicou.
O bandido foragido
Muda a sua identidade
Abandona a sua terra
Parte pra outra cidade
Mesmo assim vive escondido
Garantindo a liberdade.
Com então sou foragido
Se tenho a minha morada
Nela vivo com meus filhos
E minha mulher amada
Que vive sempre com medo
De eu morrer numa cilada.
Eu vivo a minha vida
De vaqueiro e agricultor
Derrubando o gado bravo
No sertão abrasador
Na fazenda de Diógenes
O meu "pai" meu protetor.
Pois seu Chiquinho Diógenes
Gostava de viajar
Para ver Exposições
Do gado bem exemplar
E quando comprava alguns
Eu sempre ia buscar.
Já falei aqui do crime
Que pratiquei por vingança
Por ele estou amargando
Numa cela em segurança
Esperando a liberdade
Porque tenho confiança.
Quero voltar ao convívio
Da minha santa morada
Para rever os meus filhos
E minha mulher amada
Que certamente está triste
E chorando inconformada
.
Pistoleiro perigoso
É o chefe da Nação
Que mata de fome e à bala
Parte da população
Ele é quem devia estar
Sofrendo numa prisão.
-"As duas grandes famílias
Com muito orgulho pertenço
Aos Maias pelo meu pai
Que sempre teve bom senso
Da mamãe herdei Diógenes
Que tem um padrão imenso.
Muitos pensam que eu sou
Um terrível pistoleiro
Um sujeito endiabrado
Perverso e arruaceiro
Pensam que eu sou também
Um filho de cangaceiro.
A mente do nosso povo
Muitas vezes é enganada
Com especialidade
Quando é mal informada
E a vítima com as notícias
É a mais prejudicada.
Eu nunca fui pistoleiro
A todos posso provar
Se matei foi por vingança
Assunto particular
Pistoleiro que eu saiba
É pago para matar.
Se eu fosse perigoso
Não teria sido preso
Pois cabra desta maneira
Tem o olhar bem aceso
Tem ouvidos de tiú
Ninguém o pega indefeso.
Esta é a tal razão
De a polícia vir dizer
Que eu era um foragido
Por muitos crimes dever
Coisa que não é verdade
Todos vocês podem crer.
O crime que pratiquei
Já está esclarecido
Se matei foi por vingança
Não estou arrependido
Só dei fim no assassino
Que matou meu "pai"querido.
Pois Chiquinho para mim
Era um verdadeiro pai
Hoje quando penso nele
Meu coração se contrai
E o seu assassinato
Da cabeça não me sai.
Então digo pros senhores:
Cada uma traz uma sina
Uma que dá alegria
E outra que se arruína
Tudo depende da sorte
É ela quem determina.
Mesmo um homem sendo bom
Muitas vezes é vitimado
Pra expiar seus pecados
Carrega um fardo pesado
É um bode expiatório
Ou um desafortunado.
Pra carregar este fardo
O destino me escolheu
Como prova uma campanha
Que um grupo promoveu
Me jogou contra o povo
E só fui eu quem perdeu.
Eu perdi pelo seguinte:
Hoje tenho uma má fama
Ninguém acredita em mim
Todo mundo me difama
E querem me afogar
Num oceano de lama.
Sou um bode expiatório
Por um grupo fabricado
Que talvez este é quem seja
O bandido procurado
Que sempre vive julgando
E nunca quer ser julgado.
-Termino assim a mensagem
Enviada por Mainha
Repito o que disse antes:
Que não é invenção minha
Todos sabem que eu sou
Um cordelista de linha.
Fim