sábado, 29 de novembro de 2014

Revista ' Time ' escolhe Lula como líder mais influente do mundo

A lista com as 100 pessoas mais influentes no mundo foi dividida em quatro categorias: líderes, heróis, artistas e pensadores. Lula aparece no topo dos 25 líderes mais influentes do mundo.

Em segundo lugar nesta categoria foi escolhido o presidente da empresa de computadores pessoais Acer, J.T. Wang, seguido pelo chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, o almirante Mike Mullen. O presidente americano, Barack Obama, ocupa o quarto lugar.

"Lula é um autêntico filho da classe trabalhadora latino-americana, que esteve preso uma vez por liderar uma greve", escreveu o cineasta Michael Moore, encarregado pela revista de traçar um perfil do presidente brasileiro.

Moore recordou os motivos que levaram Lula a ingressar na vida política."Foi quando, aos 25 anos, ele viu Maria, sua mulher, morrer aos oito meses de gravidez, junto com a criança, porque eles não podiam pagar atendimento médico decente", lembrou.


Na categoria heróis, o vencedor foi o ex-presidente americano Bill Clinton, escolhido por seu trabalho como enviado especial das Nações Unidas ao Haiti. Entre os artistas, o primeiro lugar ficou com a cantora nova-iorquina Lady Gaga. Na lista dedicada aos pensadores, a"Time"elegeu a arquiteta anglo-iraquiana Zaha Hadid.

FONTE: JORNAL O GLOBO







Brasil - Corrupção e Sonegação : tem solução ?


" Não há limite para a ganância humana " - Gandhi

A corrupção política reflete a corrupção presente na sociedade.

O Brasil perde com a corrupção política de R$ 41 a R$ 69 bilhões por ano, envolvendo empresas e diferentes partidos políticos, conforme estudo da FIESP em 2010, divulgado em junho de 2013 pela Revista Caros Amigos na Edição especial "As Raízes da Corrupção".

O atual Sistema Político favorece a corrupção envolvendo empresas e políticos de diferentes Partidos.

Dilma defende a Reforma Política com financiamento privado para acabar com a corrupção política.

A corrupção política é um grande problema mas há outro problema extremamente grave que a Globo não divulga.

O Brasil perde todos anos importantes recursos orçamentários decorrente da corrupção e sonegação de impostos.

Em 2013, o Brasil perdeu R$ 415 bilhões com sonegação de impostos e até o final de 2014, a estimativa é de perda de R$ 500 bilhões.

Quantas Creches, Escolas e Hospitais poderiam ser construídos com cerca de R$ 500 bilhões que não entram no Orçamento da União, 27 Estados e 5.570 Municípios ?

O Brasil não ganhou a Taça do Mundo de Futebol mas corre o risco de ganhar a Taça de Sonegação Mundial pois é o 2º país do mundo com maior sonegação de impostos.

A Grande Mídia informou recentemente o rombo de R$ 100 bilhões no Orçamento do Governo Federal para 2015 mas não informa que, se houver no próximo ano menos corrupção política envolvendo empresas e políticos e menos sonegação de impostos será possível resolver o problema orçamentário, sem reduzir os investimentos do Brasil em Educação, Saúde, Habitação e outras área fundamentais para avanços na Justiça Social.

Os maiores sonegadores são os ricos, parte dos quais financia campanha dos políticos de diferentes partidos.

A TV Globo não informa a população sobre o problema da sonegação de impostos pois também é acusada de sonegação fiscal juntamente com seu amigo Itaú que é acusado de dívida de R$ 18 bilhões em impostos.

A Reforma Política é condição para termos a Reforma Tributária pois atualmente os Bancos pagam apenas cerca de 4% sobre os lucros exorbitantes enquanto cobram 15% de juros da Dívida Interna.

A maioria dos Políticos são financiados por grandes empresários, incluindo Empreiteiros e Banqueiros que não têm interesse na Reforma Tributária.

As vítimas da corrupção e sonegação de impostos são os pobres e a classe média pois menos creches, menos escolas, menos hospitais, áreas essenciais para termos mais Paz no Brasil.

Precisamos de Plebiscito para que a população participe das mudanças que o Brasil precisa pois, se depender da maioria dos políticos do Congresso, haverá apenas um Referendo sobre a Reforma Política para que continue tudo como está.

O Brasil tem jeito !

Vamos participar das mudanças que representam a solução para os principais problemas do Brasil.

A Democracia agradece sua contribuição para termos um Brasil melhor para todos.

Fonte: página do Facebook de Sônia Sampaio







Polícia Federal chega no ‘Doutor Freitas’ e Aécio Neves desaparece

   Por Helena Sthephanowitz, da Rede Brasil Atual

Após depoimentos de executivos que fizeram acordos de delação premiada afirmando que existia um ‘clube’ de empreiteiras que fraudava licitações e pagava propinas, misteriosamente o tucano sumiu da imprensa

Nas últimas entrevistas, o senador Aécio Neves (PSDB), apareceu histérico tentando pautar desesperadamente a mídia na Operação Lava Jato para atacar o governo Dilma e afastar os holofotes dos tucanos. Parece que vai ser difícil agora.

Depois de muita enrolação, com direito a manchete do tipo “Doações de investigadas na Lava Jato priorizam PP, PMDB, PT e outros”, para não citar PSDB, apareceu o Doutor Freitas. Notinhas tímidas, em letras miúdas, no rodapé de páginas dos grandes jornais informam que o dono da UTC, Ricardo Pessoa, disse em depoimento à Polícia Federal que tinha contato mais próximo com o arrecadador de campanha do PSDB, o Doutor Freitas, Sérgio de Silva Freitas, ex-executivo do Itaú que atuou na arrecadação de campanhas tucanas em 2010 e 2014 e esteve com o empreiteiro na sede da UTC. Ainda de acordo com o depoimento, objetivo da visita do Doutor Freitas foi receber recursos para a campanha presidencial de Aécio.

Dados da Justiça Eleitoral sobre as eleições de 2014 mostram que a UTC doou R$ 2,5 milhões ao comitê do PSDB para a campanha presidencial e mais R$ 4,1 milhões aos comitês do PSDB em São Paulo e em Minas Gerais, além de R$ 400 mil para outros candidatos tucanos.

Depois dos depoimentos de dois executivos da Toyo Setal que fizeram acordos de delação premiada, e afirmaram que existia um “clube” de empreiteiras que fraudava licitações e pagava propinas, misteriosamente o tucano Aécio Neves sumiu da imprensa.

Aécio é senador até 2018, mas também não é mais visto na casa. De 11 sessões, compareceu apenas a cinco. O ex-candidato tucano precisa aparecer para explicar a arrecadação junto à empreiteira, o que, para ele, sempre foi visto como “escândalo do PT”, e outras questões. Como se não bastassem antecedentes tucanos na Operação Castelo de Areia, como se não bastasse a infiltração de corruptos na Petrobras desde o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), como se não bastasse o inquérito que liga o doleiro Alberto Youssef à Cemig, basta observar o caso da construção do palácio de governo de Minas na gestão de Aécio quando foi governador.

Para quem não se lembra, a “grande” obra de Aécio como governador de Minas, além dos dois famosos aecioportos, não foi construir hospitais, nem escolas técnicas, nem campi universitários. Foi um palácio de governo faraônico chamado Cidade Administrativa de Minas, com custo de cerca R$ 2,3 bilhões (R$ 1,7 bi em 2010 corrigido pelo IGP-M). A farra com o dinheiro público ganhou dos mineiros apelidos de Aeciolândia ou Neveslândia.

Além de a obra ser praticamente supérflua para um custo tão alto, pois está longe de ser prioridade se comparada com a necessidade de investimento em saúde, educação, moradia e mobilidade urbana, foi feita com uma das mais estranhas licitações da história do Brasil.

O próprio resultado deixou “batom na cueca” escancarado em praça pública, já que os dois prédios iguais foram construídos por dois consórcios diferentes, cada um com três empreiteiras diferentes.

Imagina-se que se um consórcio ganhou um dos prédios com preço menor teria de construir os dois prédios, nada justifica pagar mais caro pelo outro praticamente igual.

Se os preços foram iguais, a caracterização de formação de cartel fica muito evidente e precisa ser investigada. Afinal, por que seis grandes empreiteiras, em uma obra que cada uma teria capacidade de fazer sozinha, precisariam dividir entre elas em vez de cada uma participar da licitação concorrendo com a outra? Difícil de explicar.

O próprio processo licitatório deveria proibir esse tipo de situação pois não existe explicação razoável. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

No final das contas, nove grandes empreiteiras formando três consórcios executaram a obra. Cinco delas estão com diretores presos na Operação Lava Jato, acusados de formação de cartel e corrupção de funcionários públicos.

Em março de 2010 havia uma investigação aberta no Ministério Público de Minas Gerais para apurar esse escândalo. Estamos em 2014 e onde estão os tucanos responsáveis? Todos soltos. A imprensa mineira, que deveria acompanhar o caso, nem toca no assunto de tão tucana que é. E a pergunta do momento é: onde está Aécio?

Foto de capa: Pragmatismo Político






sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Caso Eliza Samudio em quadrinhos: Kajuru diz que entrevista com goleiro Bruno nunca existiu

     O apresentador Jorge Kajuru afirmou à revista “Placar” deste mês que a entrevista com o goleiro Bruno Souza –que está preso acusado de matar sua ex-amante Eliza Samudio, em 2010– nunca existiu.
     A informação sobre a suposta entrevista foi divulgada pelo site da Folha, o F5, em setembro do ano passado. A entrevista nunca foi ao ar. Na época, o ex-advogado do goleiro, Ércio Quarema, negou que a conversa tivesse acontecido. “Essa entrevista nunca ocorreu. Eu jamais negociei entrevista alguma, não tenho contrato nenhum e não estou para receber R$ 150 mil de quem quer que seja”, disse ao UOL na época.
Segundo Kajuru, Quaresma negociou a entrevista e depois a cancelou, pois teria recebido da Record “uma proposta milionária” –o que a emissora nega.
     “Foi uma mancha nos meus 35 anos de carreira”, afirma Kajuru à revista.


Investigações da Polícia Civil de Minas Gerais concluíram que o goleiro Bruno Souza está envolvido na morte da ex-namorada, Eliza Samudio. 
 Segundo o inquérito, ele nunca aceitou pagar pensão ao bebê que era dele. Por isso, propôs um acordo para atraí-la ao cárcere privado e depois, à morte. O atleta nega as acusações. Entenda que provas a polícia tem contra o goleiro nos quadrinhos a seguir

Um dos primeiros passos da polícia foi a quebra de sigilo telefônico de Eliza. Ainda no Rio de Janeiro, ela telefone para a advogada e diz que está indo falar com Bruno sobre a pensão do bebê. Segundo a defensora, desde então, o celular da ex do goleiro permaneceu desligado.
Um telefonema é registrado no RJ.
 No momento da ligação, Eliza está no Hotel Transamérica, na Barra da Tijuca, pago por Bruno; o amigo do goleiro, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, está na rua do hotel, na Range Rover do goleiro, conforme registro das antenas de telefonia locais. 
Segundo a polícia, Macarrão convenceu Eliza a ir com o filho para o sítio de Bruno, em Contagem (MG)



O registro de ligações telefônicas de Bruno também mostrou contato com outros acusados. Segundo um deles, que foi anexado como prova pela Polícia de MG no inquérito, Bruno falou ao telefone com o primo adolescente enquanto o menor e Macarrão iam buscar Eliza no hotel. Com base na cobertura da antena de telefonia, a polícia traçou o roteiro de onde estava o veículo que ocupavam.
 Ainda segundo a polícia, Eliza relatou a um amigo que se encontraria com Bruno para resolver seu problema; a ligação foi registrada ainda do Hotel Transamérica e confirmada pelo amigo em depoimento nas investigações
Do caminho do hotel ao apartamento de Bruno no Recreio dos Bandeirantes, é registrada uma infração de trânsito do veículo Range Rover, pertencente ao goleiro. Nesse momento, Eliza é golpeada com três coronhadas, segundo relatou o adolescente à polícia.
Laudo revelou que o sangue encontrado no carro pertencia a Eliza e ao adolescente
A polícia também acredita que Fernanda Castro, ex-amante do goleiro, tenha ajudado a manter Eliza em cárcere privado no apartamento do goleiro. 
Registros telefônicos comprovam seu contato com Bruno e o menor, e o condomínio registrou sua entrada na noite em que Eliza teria sido sequestrada
Quebra de sigilo telefônico do goleiro mostra também que Bruno telefonou para o menor e, em seguida, para o administrador de seu sítio em Esmeraldas (MG), Elenílson Vitor da Silva. 
A polícia acredita que o telefonema seria um aviso ao caseiro de que Eliza seria levada para o local
Segundo a polícia, Fernanda Castro cuidava do bebê de Eliza no apartamento de Bruno, no Recreio dos Bandeirantes. A entrada da ex-amante foi registrada pelo condomínio, e o menor relatou a situação de cárcere em depoimento
 Nova ligação foi registrada do aparelho do adolescente, primo de Bruno. 
 O cruzamento dos dados comprovou que Eliza utilizava o aparelho para falar com um amigo. Mais tarde, ele confirmou ter recebido o telefonema, em que Eliza dizia já estar em Minas Gerais resolvendo problemas com o goleiro
A entrada de Bruno em seu condomínio com uma BMW preta é registrada na portaria. 
Às 23h42, o veículo comete uma infração de trânsito na Linha Vermelha (RJ), traçando o roteiro do início da viagem dos acusados a Minas Gerais
A Range Rover onde estão Macarrão, Eliza, o adolescente e o bebê comete uma infração de trânsito em Esmeraldas (MG). 
A polícia incluiu a prova no inquérito para comprovar que o veículo deixou o Rio de Janeiro neste dia e horário
- Registro telefônico de Bruno mostra ligação para Macarrão, no momento em que ambos estão na BR 040, estrada que vai do Rio a Belo Horizonte
O trajeto do veículo usado por Bruno é remontado com base nas infrações de trânsito; outra delas é registrada já em Ribeirão das Neves (MG), cidade natal do goleiro, às 5h36
 Fernanda também falava ao celular com o adolescente, segundo quebra de sigilo telefônico. 
Após um dos telefonemas, os dois carros entram em um motel em Contagem (MG). Para a polícia, Fernanda combinava a entrada no local com o menor

 A polícia anexou ao inquérito depoimentos de camareiras do motel e o recibo do cartão de débito de Bruno, usado para pagar pelas duas suítes
Para a polícia, o grupo deixou Eliza e seu bebê no sítio, sob a vigilância do caseiro Elenílson. Depois, foram para Ribeirão das Neves (MG), onde haveria um jogo do time de futebol do goleiro, chamado 100%. 
 Testemunhas confirmaram que Bruno chegou com Fernanda a um bar na cidade naquela noite 
 Segundo depoimento à polícia prestado por Dayanne Souza, mulher de Bruno, o bebê era chamado por todos no sítio de Ryan, e o goleiro afirmou que sua mãe o havia abandonado. A versão também é corroborada por Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno que colabora desde o início com as investigações 
Bruno é visto por testemunhas em uma lanchonete em Ribeirão das Neves (MG) com Fernanda, para encontrar o time 100%. Em seguida, chegaram na Range Rover Macarrão, Cleiton Gonçalves, motorista do goleiro, e Elenílson. Eles permaneceram no local até as 3h30, segundo o dono do bar, e o diálogo da cena é presenciado por Sérgio

O trajeto da BMW de Bruno mais uma vez é traçado por meio de uma nova infração, cometida na estrada em Esmeraldas (MG). A bordo, estão Fernanda e Macarrão, indo para o RJ devolver o veículo emprestado. Às 21h do mesmo dia, Macarrão volta a BH de avião
A Range Rover é apreendida em uma blitz com a documentação atrasada na estrada próxima ao sítio de Bruno. No veículo, estavam Sérgio, o menor e Cleiton Gonçalves, conforme o relato dos policiais e registro da apreensão
O cárcere privado de Eliza continuava. Segundo o testemunho de amigos de Bruno, os acusados jogaram futebol no sítio e fizeram um churrasco, enquanto Eliza estaria trancada em um dos quartos. Os convidados, por ordem do goleiro, não tinham acesso à casa, como normalmente era permitido

Segundo Cleiton Gonçalves afirmou à polícia, Bruno o impediu de entrar na casa do sítio, à qual normalmente ele tinha acesso livre; Cleiton dirigia a Range Rover do goleiro quando o veículo foi apreendido em uma blitz por irregularidades
Dayanne afirmou à polícia que retornou ao sítio, onde ouviu música alta, o que não era habitual. Insistiu em entrar, mas Bruno a impediu. Com a insistência, ele a arrastou para dentro, onde viu Sérgio segurando o bebê de Eliza, a ex de Bruno, o menor, Coxinha, Elenílson e Macarrão. As informações foram prestadas em depoimento
Bruno e Macarrão vão até a casa da avó do goleiro, em Ribeirão das Neves, com o bebê de Eliza; a avó de Bruno, no entanto, negou que tivesse visto o neto neste dia. A informação é baseada em depoimentos de outras testemunhas no caso
A quebra do sigilo telefônico de Eliza mostra que ela conversou ao telefone com uma amiga, que confirmou a ligação. Segundo o depoimento dela, Eliza disse que estava em Minas Gerais, que iria morar lá e que Bruno havia levado seu bebê para conhecer o restante da família
A polícia baseia a saída dos réus do sítio em depoimento de Sérgio, primo de Bruno; segundo ele, Elenílson deixou o local com Coxinha, e Eliza, Macarrão e Bruno permaneceram no sítio
O adolescente disse ter presenciado uma discussão no sítio entre Macarrão e a mulher. Em seguida, Macarrão teria dito para Bruno que "estava na hora". Eliza e o bebê são colocados na EcoSport e levados por Macarrão e o menor para Vespasiano. Bruno continua no sítio 
A mesma antena em Vespasiano (MG) capta ligações entre Bola, o menor e Macarrão, evidências que comprovariam que eles chegaram ao local na EcoSport de Bruno, mas que o goleiro não estava presente. Também com base na narração do adolescente, a polícia concluiu que Eliza foi morta por asfixia
Ainda segundo o adolescente e Sérgio, Eliza teria pedido para não apanhar mais. A forma como Eliza teria sido morta é baseada nos dois depoimentos, já que o corpo nunca foi encontrado para ser examinado pelo IML (Instituto Médico Legal) 
Sérgio diz ainda à polícia que ele, Macarrão e o menor voltaram ao sítio com o bebê e a mala vermelha de Eliza após a morte. Depois, Bruno pediu para Dayanne cuidar do bebê até o dia 14 de junho, porque teria um jogo marcado no RJ. Sobre a ausência de Eliza, o goleiro disse à mulher que a ex voltou a São Paulo para buscar suas roupas 
Sérgio, Macarrão e o menor queimam a mala vermelha de Eliza no sítio, junto com um álbum de bebê; a polícia não encontrou a mala, mas um repórter do jornal 'Folha de S. Paulo' encontrou partes queimadas de fotos de criança em um local próximo ao sítio de Bruno -provas entregues posteriormente aos responsáveis pelas investigações 
Testemunhas dizem à polícia que Bruno e Macarrão chegaram juntos na EcoSport, veículo supostamente usado para levar Eliza à morte, a Ribeirão das Neves (MG), de onde partiriam com o time do goleiro, o 100%, para o Rio de Janeiro. Ambos foram vistos por mais de um dos ocupantes do veículo
Após uma denúncia anônima, de que uma mulher com um bebê teria sido espancada no sítio do goleiro, a polícia vai até o local. 
A essa altura, uma amiga já havia dado parte do desaparecimento de Eliza. Ao receber os policiais, o caseiro José Roberto Machado confirma a presença de uma criança dias antes, mas Elenílson nega. Diante da contradição, ele é conduzido à Delegacia de Homicídios de BH  
A polícia tenta encontrar o bebê de Eliza quando Dayanne Souza, mulher de Bruno, comparece espontaneamente à delegacia em Contagem (MG), acompanhada por Flavio Caetano de Araújo e Wemerson de Souza, o Coxinha. Ela confessa que entregou o bebê a Coxinha. A criança é encontrada na casa de uma mulher chamada Lúcia, a quem teria sido entregue por Flávio, com base em depoimentos
Na casa de Bola, a polícia afirma que o menor descreveu com detalhes os ambientes e o bairro. O menor também conta como Eliza foi morta, embora a polícia não tenha encontrado evidências concretas, como sangue. Enquanto isso, a prisão dos acusados é decretada, e Dayanne e Sérgio são presos temporariamente 
De posse das informações do adolescente, a polícia chega ao ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. Depois, o menor alterou seus depoimentos, dizendo que desconhecia o acusado
Bruno, Macarrão, Flávio, Coxinha e Elenílson são presos e levados à penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem (MG); a Justiça mineira recebeu a denúncia do Ministério Público, tornando todos réus em ação penal por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, mediante meio cruel e sem chance de defesa da vítima), cárcere privado, ocultação de cadáver e corrupção de menor. O corpo de Eliza não foi encontrado 











quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Xico Sá pede demissão da Folha após ser censurado por apoiar Dilma

Xico Sá pede demissão da Folha de S.Paulo depois de ter um artigo censurado pelo jornal. No texto, o jornalista e escritor declarava voto em Dilma neste 2º turno e explicava as suas razões

Xico Sá afirmou ainda que a grande mídia do Brasil só tem interesse
 em atacar e denunciar um lado (Edição: Pragmatismo Político)
O jornalista e escritor Xico Sá pediu demissão da Folha de S. Paulo depois de ter tido um artigo vetado pelo jornal. Na coluna, que seria publicada no sábado 11, no caderno Esporte, ele declarava seu voto na presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição.
No sábado, Xico Sá disparou ataques contra o que chamou de “imprensa burguesa” e contra o candidato Aécio Neves (PSDB) em sua página no Twitter. Ele também declarou seu voto em Dilma na rede social.
“Foda-se o PT, a merda é q ñ há a mínima manchete contra os outros. Aí tá a putaria jornalística e eu, lá de dentro, sei como funciona”, escreveu Xico Sá no Twitter. “Amo encher a boca e dizer IMPRENSA BURGUESA. É q só há um lado a foder, nisso é desonesta, escrota, fdp. Pq ñ investigar todos?”, questionou em seguida.
“Nego acha q por trabalhar na imprensa burguesa desde os 18 anos ñ posso ser contra a orientação política dos chefes. Oxe, aí q devo ser mesmo. Um dia ainda vou contar tudo q a imprensa ñ deixa sair se for contra a orientação política dos grandes jornais. Só podem os reinaldões etc”, ameaçou, citando o colunista Reinaldo Azevedo, de Veja.
Sobre as eleições, publicou: “Façam bonito, vcs são do jogo, mas o governo brasileiro foi muito importante para o meu povo e eu estou com meu povo. Dilma é foda!!!”. E ainda: “se fosse votar por vcs burgueses era Aécio até o talo; mas como prefiro votar pelo meu povo da porra e q necessita, é Dilma, carajo”. Xico Sá criticou Aécio e perguntou: “na boa, do fundo del corazón, como alguém pode votar em Aécio? juro q não vou julgá-lo por nenhuma das 50 escrotidões q poderia julgá-lo”.
Xico ainda fez restrições sobre a cobertura eleitoral: “lindo qdo um menino d hj fala no roubo do PT, sobre o qual há dúvida, e mal sabe q fui repórter d política e provei muitos roubos do PSDB”.

Caso Maria Rita Kehl

O episódio de Xico Sá, em certa medida, lembra o ocorrido há pouco mais de quatro anos, em 6 de outubro de 2010, com a psicanalista Maria Rita Kehl. Ela foi demitida do jornal O Estado de S. Paulodepois de escrever um artigo, publicado na véspera, sobre “desqualificação” dos votos das pessoas pobres. Na ocasião, deu entrevista ao repórter Bob Fernandes, no portal Terra Magazine, e disse ter sido dispensada por um “delito” de opinião.
O artigo, intitulado Dois Pesos…, terminava assim: “Agora que os mais pobres conseguiram levantar a cabeça acima da linha da mendicância e da dependência das relações de favor que sempre caracterizaram as políticas locais pelo interior do país, dizem que votar em causa própria não vale. Quando, pela primeira vez, os sem-cidadania conquistaram direitos mínimos que desejam preservar pela via democrática, parte dos cidadãos que se consideram classe A vem a público desqualificar a seriedade de seus votos”.
Na entrevista, Maria Rita chegou a declarar que considerava um “erro estratégico” do governo queixar-se da imprensa, mas também não conhecia nenhuma ação concreta do governo para cercear a mídia. Por outro lado, acrescentou: “A imprensa, que tem seus interesses econômicos, partidários, demite alguém, demite a mim, pelo que considera um ‘delito’ de opinião”.






O invejoso e o cobiçoso

“Conta-se sobre dois homens, um que cobiçava e outro que invejava…
O que cobiçava vivia a reclamar: ‘veja quão amarga é a obra do Criador. Faz com que os merecedores não obtenham seu mérito: por que sou pobre, enquanto aquele homem, meu inimigo e vizinho é rico?
O que invejava implorava: ‘Eterno, não escutes suas palavras e não lhe permitas tornar-se um príncipe entre os seus. Deixa-me morrer se ele enriquecer…
Certa vez um anjo lhes apareceu no deserto e os chamou, dizendo: ‘Eis que ouviram-se seus lamentos e preces. Eu vim realizar seus pedidos e isto é o que lhes ofereço: Vocês poderão pedir o que seus corações desejarem, que lhes será imediatamente concedido. O dobro deste pedido, no entanto, será dado ao outro. Este é nosso acordo e não será violado.’
Aquele que cobiçava, sonhando com um pedido duplo, disse: ‘você pede primeiro’.
O invejoso reagiu: ‘Como posso pedir algo, se ao final você emergirá mais forte ou rico do que eu?
Os dois começaram a brigar até que o invejoso exclamou:
Deus, faz a teu servo o reverso de tua vontade! Cega-me de um de meus olhos e meu inimigo, portanto, dos dois. Anestesia uma de minhas mãos e duplica a medida para meu inimigo’.
Assim foi feito e os dois, cegos e inválidos, permaneceram pateticamente como exemplo de vexame e desgraça.” (…)

    (Fonte: Nilton Bonder, A Cabala da Inveja).

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

FHC considera "razoável" aposentadoria de R$ 22 mil na USP

Ex-presidente, que participou hoje de debate pelos 80 anos da universidade, é professor aposentado da FFLCH desde 1968 e figura entre os mais de 29 mil servidores cujos vencimentos foram divulgados na internet há uma semana


O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB) classificou como “razoável” a aposentadoria de R$ 22.150 que recebe mensalmente do orçamento da Universidade de São Paulo (USP). Professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFCLH) da instituição, FHC figura entre os cerca de 29 mil professores e técnicos-administrativos, ativos e aposentados, que, desde o último dia 17, têm os vencimentos divulgados no site da universidade, no Portal da Transparência.
O salário do ex-presidente é um dos 1.972 que ganham acima do teto no Estado de São Paulo –ou seja, que ganham mais que o governador, Geraldo Alckmin (PSDB), cujo vencimento mensal é de R$ 20.662. O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a redução desses rendimentos a fim de que se adequem ao teto estadual.
Ex-presidente, Fernando Henrique Cardoso é professor aposentado da USP desde 1968
Foto: Janaina Garcia / Terra
O ex-presidente participou hoje do encerramento do ciclo de debates “A USP e a Sociedade”, promovido no auditório do Conselho Universitário, no último mês, pelos 80 anos da USP, comemorados em janeiro de 2014. Ao lado do reitor, Marco Antonio Zago, do ex-reitor (1975-1979) José Goldemberg, do presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Celso Lafer e seu vice, o professor Eduardo Krieger, FHC foi um dos palestrantes do tema “A USP como geradora de conhecimento em padrão de excelência”, sobre a produção acadêmica da instituição.
Em entrevista após o evento, FHC afirmou que a disparidade entre o teto e o que alguns docentes e técnicos recebem “existe e é muito grande em função do passado, (em função de) de decisões judiciais”. “Mas foram as pessoas que ganharam na Justiça. Todo mundo reclama de salário, acha o seu é baixo”, comentou. E o dele, de aposentado, de mais de R$ 22 mil? “O meu da USP é razoável. Sou professor catedrático, não tenho salário de presidente, aposentadoria, acho razoável. Comparado com o que se ganha no setor privado, aí significa muito, porque a aposentadoria do INSS é muito baixa. Não é a USP que é alta, o outro [o do INSS] que é baixo", definiu.
Ao lado do reitor da USP (à direita, na foto), Marco Antônio Zago, FHC participou de palestra pelos 80 anos da universidade
Foto: Janaina Garcia / Terra
O ex-presidente se aposentou em 1968, à época com 37 anos, nos primeiros anos da ditadura militar. Além da USP, lecionou também em universidades de Stanford e Berkeley, nos Estados Unidos, de Santiago, no Chile, e de Cambridge, na Inglaterra, além da École des Hautes Études en Sciences Sociales, na França.
USP não teve acesso à decisão do STF, diz reitor
Questionado sobre a determinação do STF para redução dos quase 2 mil vencimentos, o reitor da USP afirmou não ter tido acesso ao acórdão da decisão.
Ano passado, a universidade recebeu do governo do Estado pouco mais de R$ 4 bilhões –valor que corresponde a praticamente 5% de todo o orçamento paulista. Atualmente, mais de 100% dos gastos mensais são direcionados a folha de pagamento de funcionários.
Fonte: site doTerra