quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A derrocada do candidato José Serra nas pesquisas eleitorais na cidade de São Paulo

A derrocada do candidato José Serra nas pesquisas eleitorais na cidade de São Paulo

       Serra perdeu cinco pontos percentuais na última pesquisa Datafolha/TV Globo, divulgada na noite de ontem (29), e passou a ter 22% das intenções de voto (antes tinha 27%). A rejeição ao tucano subiu de 38% para 43%.

Para Carlos Melo, cientista político do Insper, a queda de Serra pode ser explicada por seu programa no horário eleitoral, “muito parecido com o que ele sempre fez”, e por sua “relação com Kassab, um prefeito mal avaliado”, que apoia sua candidatura em São Paulo. Em pesquisa Datafolha divulgada no dia 21 de julho, Kassab recebeu nota 4,4 dos paulistanos entrevistados --em uma escala de 0 a 10.

“O Serra não mudou a fórmula do seu programa na TV, uma fórmula que não deu certo em 2010 [quando perdeu a Presidência para Dilma Rousseff]. Além disso, essa associação com o Kassab é prejudicial para ele. O Kassab ganhou a eleição em 2008 porque seu governo era bem avaliado. Hoje, não é mais”, afirma Melo.

O professor de ciência política da FGV (Fundação Getúlio Vargas) Francisco Fonseca também diz acreditar que a proximidade de Serra com Kassab prejudica a campanha do tucano.
“A gestão Kassab é muito problemática em todos os segmentos. Defendendo abertamente o prefeito, Serra torna sua candidatura difícil. Além disso, a rejeição ao Serra é muito grande e cresceu muito, o que significa que sua candidatura não está próxima sequer de chegar ao segundo turno”, diz Fonseca.

Fonseca também destaca um possível desgaste da polarização entre PT e PSDB.

“Há um cansaço, e essa é a eleição do novo. Celso Russomanno, Gabriel Chalita e o próprio Haddad, que era desconhecido da grande maioria da população, representam o novo. Serra é a consolidação do velho, como político, e o PSDB está no poder há muito tempo. As renúncias da prefeitura e do governo deixaram Serra muito desgastado”, afirma o cientista.

A assessoria de José Serra informou que o candidato não comenta pesquisas eleitorais.
Russomanno estável

Para o cientista político Carlos Melo, o líder Celso Russomanno --que manteve o mesmo percentual de intenções de voto da última pesquisa (31%)-- também não está usando o horário eleitoral a seu favor. “O programa do Russomanno é quase amador, é muito básico. Ele tem pouco tempo de TV e utiliza poucos recursos. Por enquanto ele está sobrevivendo da imagem que já tinha, de apresentador de TV”, diz Melo.

Em entrevista ao UOL, Russomanno disse que não mudará sua estratégia. “Vou continuar andando nas ruas. Estão falando isso [que o horário político é determinante] desde o começo, mas a campanha começou já há duas semanas e nada mudou", disse o candidato.

Para Fonseca, o índice de Russomanno não irá subir muito mais. "A candidatura dele, aparentemente, chegou a seu limite e deve se estabilizar por ser de um partido frágil, ter pouco tempo de TV e não ter base social. É um candidato midiático, de candidatura restrita. A militância e o apoio institucional, como o PT e o PSDB têm, vão fazer a diferença conforme vai se aproximando a eleição."
Haddad cresce

São esses mesmos fatores que, no sentido oposto, podem explicar a subida de Fernando Haddad (PT) nas pesquisas (de 8% para 14%), na opinião do analista Carlos Melo. “O programa do Haddad na TV é muito bom, tanto do ponto de vista plástico quanto político. E tem o Lula. É um conjunto, um mix de fatores que se mostra muito positivo para Haddad”, diz.

Para Melo, os votos conquistados por Haddad vêm do próprio eleitorado do PT. “O Haddad, que não era conhecido, passou a ser conhecido. Agora o eleitor do PT, do Lula, sabe quem é o candidato do PT.”

Já Fonseca afirma que a subida de Haddad era esperada e deve crescer ainda mais.

"O PT nunca teve menos de 30% de intenção de votos em São Paulo. A crescente dele em uma semana é considerável e deve aumentar porque agora os eleitores sabem quem é o candidato de Lula e Dilma."

Haddad afirmou que o crescimento na pesquisa está de acordo com a estratégia do PT.  "Temos convicção de que nosso programa de governo é o melhor para a cidade de São Paulo. O crescimento nas intenções de voto divulgado hoje está de acordo com nosso planejamento estratégico de campanha”, afirmou o petista por meio de sua assessoria de imprensa.

domingo, 26 de agosto de 2012

Quando FHC trouxe cubanos, Veja aplaudiu

247 – Numa reportagem publicada na edição número 1.620, de 20 de outubro de 1999, a revista Veja elogiou a vinda de médicos cubanos ao Brasil. "O milagre veio de Cuba", chega a colocar o texto, depois de descrever a precária situação do, na época, único hospital do município de Arraias, em Tocantins. A matéria explica o motivo pelo qual o hospital ficou fechado por quatro anos depois de ser inaugurado, em 1995: "Faltavam médicos que quisessem aventurar-se naquele fim de mundo". Foi quando a cidade "conseguiu importar cinco médicos da ilha de Fidel e, assim, abrir as portas do hospital".
Infelizmente, a situação de hoje não é muito diferente. O governo da presidente Dilma Rousseff, com Alexandre Padilha no ministério da Saúde, anunciou a contratação de quatro mil médicos cubanos para trabalhar em 701 municípios que não foram escolhidos por nenhum profissional inscrito no programa Mais Médicos. Diferente de quando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso firmou o convênio com Cuba, no entanto, desta vez a revista cobriu o assunto escancarando seu preconceito. Chamou o que antes era "a tropa vestida de branco de Cuba" de "espiões comunistas". O colunista Reinaldo Azevedo os chamou de escravos.
Em outro trecho, a matéria diz: "os cubanos são bem-vindos", ressaltando, porém, que a contratação desses médicos era irregular, motivo que também é trazido à tona atualmente. Apesar dessa pequena crítica, o destaque do texto de 1999 fica para histórias de personagens cubanos que pretendiam melhorar de vida no Brasil e trabalhar com amor. Inexplicavelmente, agora, sob o governo petista, a posição da revista mudou completamente. Por quê?



sábado, 25 de agosto de 2012

Sucesso total o McDia Feliz, renda parcial de R$ 400 mil!


O movimento era intenso
uma banda demúsica animava o ambiente
a juventude curtia à vontade
Alice da coordenação do evento comemora no palco quando a meta foi ultrapassada
A descontração é geral
A alegria é a tônica
Levei o netinho que esbaldou nos lanches e nos brinquedos, nunca vi tanta barriga e pernas!
Final da festa com Alice e Carla