quarta-feira, 29 de junho de 2011

Primeira união homoafetiva na PB aconteceu nesta terça, dia do orgulho gay

Após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), no início de junho, de regulamentar a união homoafetiva no Brasil, a Paraíba tem sua primeira união estável homoafetiva celebrada nesta terça (28) que também é o dia internacional do orgulho gay. Edvaldo Fernandes e Virgílio Filho, comerciantes de João Pessoa, oficializaram a união no cartório Travassos, no Centro, diante de dezenas de pessoas.
O casal já vive junto há 30 anos, com o documento reconhecido pelo STF eles poderão obter de maneira bem mais fácil benefícios como pensão alimentícia, herança, registros de dependência em planos de saúde e adoção de filhos.
O registro é feito de forma rápida, em pouco mais de 20 minutos. Casais como Eduardo e Virgilio são 885 em toda Paraíba, segundo dados do (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A luta agora é para o reconhecimento da união como casamento civil, o casal pretende entrar na justiça para ter esse direito garantido. Apesar da divergência dos populares com relação a união, mas o que foi decidido pelo casal e respaldado na justiça, não muda.
Quando a cerimônia terminou, o tradicional costume de jogar arroz não faltou. Apesar de a união não ser um casamento, é reconhecida pela sociedade.
Os primeiros
Em novembro de 2010 outro casal homossexual paraibano firmou o compromisso mediante o registro em cartório de união estável. O fato ocorreu no município de Cajazeiras, no Sertão paraibano com direito a tudo que uma festa de casamento exige. O decorador Felipe e seu companheiro Tiago reuniram dezenas de convidados na casa de recepções La Fiesta e comemoraram a união homoafetiva.

O casamento teve direito a todas as formalidades necessárias de uma cerimônia normal: troca de alianças, padrinhos e festa para os convidados. Os familiares de ambos os noivos estiveram presentes no evento. No convite, os jovens escolheram a seguinte frase: "A vida une pessoas certas no momento certo. Que este seja o nosso destino".
Marília Domingues do Paraíba.com.br

terça-feira, 28 de junho de 2011

Crise terminal do capitalismo

Tenho sustentado que a crise atual do capitalismo é mais que conjuntural e estrutural. É terminal. Chegou ao fim o gênio do capitalismo de sempre adaptar-se a qualquer circunstância. Estou consciente de que são poucos que representam esta tese. No entanto, duas razões me levam a esta interpretação.

A primeira é a seguinte: a crise é terminal porque todos nós, mas particularmente, o capitalismo, encostamos nos limites da Terra. Ocupamos, depredando, todo o planeta, desfazendo seu sutil equilíbrio e exaurindo excessivamente seus bens e serviços a ponto de ele não conseguir, sozinho, repor o que lhes foi sequestrado. Já nos meados do século XIX Karl Marx escreveu profeticamente que a tendência do capital ia na direção de destruir as duas fontes de sua riqueza e reprodução: a natureza e o trabalho. É o que está ocorrendo.

A natureza, efetivamente, se encontra sob grave estresse, como nunca esteve antes, pelo menos no último século, abstraindo das 15 grandes dizimações que conheceu em sua história de mais de quatro bilhões de anos. Os eventos extremos verificáveis em todas as regiões e as mudanças climáticas tendendo a um crescente aquecimento global falam em favor da tese de Marx. Como o capitalismo vai se reproduzir sem a natureza? Deu com a cara num limite intransponível.

O trabalho está sendo por ele precarizado ou prescindido. Há grande desenvolvimento sem trabalho. O aparelho produtivo informatizado e robotizado produz mais e melhor, com quase nenhum trabalho. A consequência direta é o desemprego estrutural.

Milhões nunca mais vão ingressar no mundo do trabalho, sequer no exército de reserva. O trabalho, da dependência do capital, passou à prescindência. Na Espanha o desemprego atinge 20% no geral e 40% e entre os jovens. Em Portugal 12% no país e 30% entre os jovens. Isso significa grave crise social, assolando neste momento a Grécia. Sacrifica-se toda uma sociedade em nome de uma economia, feita não para atender as demandas humanas, mas para pagar a dívida com bancos e com o sistema financeiro. Marx tem razão: o trabalho explorado já não é mais fonte de riqueza. É a máquina.

A segunda razão está ligada à crise humanitária que o capitalismo está gerando. Antes se restringia aos países periféricos. Hoje é global e atingiu os países centrais. Não se pode resolver a questão econômica desmontando a sociedade. As vítimas, entrelaças por novas avenidas de comunicação, resistem, se rebelam e ameaçam a ordem vigente. Mais e mais pessoas, especialmente jovens, não estão aceitando a lógica perversa da economia política capitalista: a ditadura das finanças que via mercado submete os Estados aos seus interesses e o rentismo dos capitais especulativos que circulam de bolsas em bolsas, auferindo ganhos sem produzir absolutamente nada a não ser mais dinheiro para seus rentistas.

Mas foi o próprio sistema do capital que criou o veneno que o pode matar: ao exigir dos trabalhadores uma formação técnica cada vez mais aprimorada para estar à altura do crescimento acelerado e de maior competitividade, involuntariamente criou pessoas que pensam. Estas, lentamente, vão descobrindo a perversidade do sistema que esfola as pessoas em nome da acumulação meramente material, que se mostra sem coração ao exigir mais e mais eficiência a ponto de levar os trabalhadores ao estresse profundo, ao desespero e, não raro, ao suicídio, como ocorre em vários países e também no Brasil.

As ruas de vários países europeus e árabes, os "indignados” que enchem as praças de Espanha e da Grécia são manifestação de revolta contra o sistema político vigente a reboque do mercado e da lógica do capital. Os jovens espanhóis gritam: "não é crise, é ladroagem”. Os ladrões estão refestelados em Wall Street, no FMI e no Banco Central Europeu, quer dizer, são os sumossacerdotes do capital globalizado e explorador.

Ao agravar-se a crise, crescerão as multidões, pelo mundo afora, que não aguentam mais as consequências da superexploracão de suas vidas e da vida da Terra e se rebelam contra este sistema econômico que faz o que bem entende e que agora agoniza, não por envelhecimento, mas por força do veneno e das contradições que criou, castigando a Mãe Terra e penalizando a vida de seus filhos e filhas.


domingo, 19 de junho de 2011

"CUMUNISTA" PARAIBANO (há quem diga que foi verdade).

Assim que a revolução triunfou, chegou à pacata cidade de Solânea, na Paraíba, um telegrama enviado pelo general vitorioso ao Cabo Muriçoca, delegado do lugar:

"Prenda todos os comunistas em nome do Exército Nacional".

Orgulhoso  por tamanha distinção,o cabo reuniu a tropa, exibiu o telegrama como um troféu, leu os seus dizeres e passou a indagar: 
  
- Alguém aí sabe o que é "comunista". Silêncio na platéia. Até que apareceu um soldado sarará, do beiço rachado, um olho aberto e o outro fechado, que foi logo opinando: 
  
- Seu cabo, na minha opinião, "cumunista" é o cabra que come cú.

Aí o delegado, com jeito de quem descobriu o Brasil, ordenou:   
- Se é assim, vamos invadir o cabaré de Maria Priquitim e prender todo cabra safado que estiver comendo cu.

Dito e feito. Chegaram logo metendo as botas nas portas, invadindo os quartos, flagrando os casais no bem bom. Já tinham invadido cinco quartos, quando no sexto encontraram um sujeito enrabando a quenga Joinha. O delegado não pestanejou: 
  
- Teje preso seu "cumunista" safado, em nome do Exército Nacional!

O pobre homem ficou logo com a rola mole, suando por todos os buracos, enquanto balbuciava: 
- Mas seu delegado, eu não fiz nada... 
- Fez, seu subversivo. Você tava cumendo um cú e quem come cu é "cumunista", esbravejou Muriçoca. 
  
Ao pobre "cumunista" só restou uma derradeira explicação:
- Seu delegado, juro pela minha falecida mãe, que está no céu: é a primeira vez que eu como um cuzinho. O que eu sou mesmo é bucetista.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Rene's Piano Bar


Rene's Piano Bar
     
Acércate Más 
Acompáñame 
Adoro 
Alma Adentro 
Alma, Corazón y Vida 
Alma de Niño 
Amanecí en tus Brazos 
Amar y Vivir 
Amarga Navidad 
Amor, Amor, Amor 
Amor de Mis Amores 
Amor, Qué Malo Eres 
Amor Eterno 
Ansiedad 
Aquel Señor 
Asómate a la Ventana 
Ausencia 
Autumn Leaves 
Ay Cariño 
Ay Zandunga 
Bésame Mucho/Toda una Vida/Uno 
Cachito 
Caminemos 
Campanitas de Cristal 
Cenizas 
Contigo 
Contigo en la Distancia 
Cuando Tú No Estás 
Cuando Vuelva a tu Lado 
Cuando Ya No Me Quieras 
Chabela 
Dime 
Desesperadamente 
Despierta 
Deuda 
Dos Almas 
Dos Letras 
Duerme 
Ebb Tide 
Echame a Mí la Culpa 
El Ciego 
El Día Que Me Quieras 
El Reloj 
El Triste 
El Vicio 
En un Beso la Vida 
Encadenados 
Espejito 
Espinita 
Esta Tarde Vi Llover 
Flor de Azalea 
Génesis 
Incertidumbre 
Inconsolable 
La Barca de Oro 
La Bikina 
La Casita 
La Flor de la Canela 
La Golondrina 
La Hiedra 
La Media Vuelta 
La Puerta 
Love is Blue 
Mar 
María Elena 
Mía 
Mucho Corazón 
Muñequita Linda 
No 
Nocturnal 
Noche de Ronda 
Nuestro Juramento 
Obsesión 
Parece Que Fue Ayer 
Perfidia 
Piel Canela 
Piénsalo Bien 
Por Amor 
Preciosa 
Quiéreme Mucho 
Quizás, Quizás, Quizás 
Recuerdos de Borinquen 
Regálame Esta Noche 
Silencio 
Sin Ti 
Solamente Una Vez 
Sollozo 
Sombras Nada Más 
Somos Diferentes 
Soñando con Puerto Rico 
Spanish Eyes 
Tico Tico No Fubá 
Todavía Duele 
Tres Palabras 
Triunfamos 
Un Gran Amor 
Un Mundo Raro 
Un Viejo Amor 
Usted 
Vaya Con Dios
Vereda Tropical 
Y Volveré 
Yesterday 
        

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Piadinhas de caipira


Dois cumpadre de Berlândia tavam bem sossegadim fumando seus respectivo cigarrim de paia e proseano.
Conversa vai, conversa vem, eis que a certa altura um deles pergunta pro outro:
- Cumpadre, u quê quiocê acha desse negóço de nudez?
- No que o outro respondeu:
- Acho bão, sô!
O outro ficou assim, pensativo, meditativo...e perguntou de novo:
- Ocê acha bão purcaus diquê, cumpadre?
E o outro:
- Uai! É mió nudês do que nunosso, né mesmo?

SUTILEZA MINEIRA
O cumpadi, há muito tempo de olho na cumadi, aproveitô a ausência do cumpadi e resolveu fazer uma visitinha para ver se ela não carecia de arguma coisa...
Chegando lá, os dois meio sem jeito, não estavam acostumados a ficar a sós....falaram sobre o tempo....
- Será qui chove?
- Pois é.....
Ficô um grande silêncio.....
Aí, o cumpadi se enche de corage e resorve quebrá o gelo:
- Cumadi.....qui qui ocê acha: trepemo ou tomemo um café?
- Ah, cumpadi...cê mi pegô sem pó.....


TREM CAIPIRA
Uma mulher estava esperando o trem na estação ferroviária de Varginha, quando sentiu uma vontade de ir urgentemente ao banheiro. Foi....
Quando voltou, o trem já tinha partido. Ela começou a chorar.
Nesse momento, chegou um mineiro, compadeceu-se dela e perguntou:
- Purcaus diquê qui a sinhora tá chorano?
- É que eu fui urinar e o trem partiu....
- Uai, dona! Por caus dissu num precisa chorá não...tenho certeza bissoluta qui a sinhora já nasceu com esse trem partido....
CUNVERSA DE MINEIRIM
- Cumpadi, muié é bicho estranho, num é mêsss???
- Num gosta di pescá....
- Num gosta di futebor...
- Num sabi contá piada...
- Num toma umas pinguinha.... 

- Óia, cumpadi....si num tivesse xoxota, eu nem cumprimentava.
DIPROMAO velho fazendeiro do interior de Minas está em sua sala, proseando com um amigo, quando um menino passa correndo por ali.
Ele chama:
- Diproma, vai falar para sua avó trazer um cafèzinho aqui pra visita!

E o amigo estranha:
- Mas que nome engraçado tem esse menino!! É seu parente?
- É meu neto! Eu chamo ele assim porque mandei a minha filha estudar em Belzonte e ela voltou com ele!
 

TRAIÇÃO À MINEIRAO amigo chega pro Carzeduardo e fala:
- Carzeduardo, sua muié tá te traino co Arcide..
- Magina!! Ela num trai eu não. Cê tá inganado, sô.
- Carzeduardo! Toda veiz qui ocê sai pra trabaiá, o Arcide vai pra sua casa e prega ferro nela.
- Duvido! Ele não teria corage....
- Mais teve! Pode confiri.
Indignado com o que o amigo diz, o Carzeduardo finge que sai de casa, sesconde dentro do guarda-roupa e fica olhando pela fresta da porta.
Logo vê sua mulher levando o Arcide para dentro do quarto pra começar a sacanage.
Mais tarde, ele encontra com o amigo, que lhe pergunta o que houve.
E então, o Carzeduardo relata cabisbaixo:
- Foi terrive di vê!!!... ele jogou ela na cama, tirou a brusa.... e os peito caiu....tirou a carcinha...e a barriga e a bunda dispencaro...... tirou as meia...e apariceu aquelas varizaiada toda, as perna tudo cabiluda. E eu dentro do guarda roupa, cas mãos norosto, pensava: 'Ai...qui vergonha que tô do Arcide!!!'
UAI ,SÔ
Um mineirinho bom de cama, passando por New York, pega uma americana e parte para os finalmentes.
Durante a relação, a americana fica louca e começa a gritar:
- Once more, once more, once more.....(tradução de once more: 'mais uma vez')
E o mineirinho responde desesperado:
- Beozonte, Beozonte, Beozonte...